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Guerra de palavras

Colômbia desloca tropas para segurar Maduro

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Luisa Gonzalez/Via Pátria Latina

Após os acontecimentos de 20 de março, quando as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) enfrentaram grupos armados colombianos que entraram ilegalmente no país, o Ministério da Defesa da Colômbia emitiu ordem para que dois mil soldados fossem enviados ao longo do ano para reforçar o Esquadrão Avançado de Observação Fronteiriça.

Na segunda-feira (29), o ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, afirmou que os soldados e policiais colombianos lutarão todos os dias para defender a tranquilidade do povo, de acordo com o comunicado do Comando Geral das Forças Militares da Colômbia.

Foi revelado que o Exército colombiano aumentará seu contingente para dois mil homens, chegando a um total de nove mil militares, que reforçarão as atividades desenvolvidas pelo Esquadrão Avançado de Observação Fronteiriça.

Além disso, os recursos para contratação de um elemento de combate fluvial de pequeno ou baixo calado para Marinha da Colômbia serão prioritários para o Ministério do Interior do país.

As Forças Armadas se concentrarão no plano Muralla (muralha, na tradução) ou Plano de Fronteira Segura e Regulada, aumentando o controle das fronteiras e suas capacidades de resposta.

“Esta estratégia combinará uma nova capacidade da Marinha com elementos de combate fluvial compostos de quatro embarcações de calado raso para melhorar a mobilidade, segurança e o controle fluvial, e assim reforçar as operações no rio Arauca com mais homens do Corpo de Fuzileiros Navais que cobrirão todas as frentes e vão assegurar o controle territorial da região”, segundo o comunicado.

De acordo com os dados colombianos, os acontecimentos violentos ocorridos na Venezuela, na fronteira com o estado de Arauca, forçaram o deslocamento e migração de mais de 4,7 mil venezuelanos para a cidade colombiana de Arauquita.

Desde meados de março, no estado venezuelano de Apure, na fronteira com a Colômbia, são registrados confrontos entre forças militares da Venezuela e grupos irregulares colombianos.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ordenou o envio de todas as forças especiais para dar resposta à situação preocupante, alertando as FANB para agirem com cuidado na operação que está sendo realizada na fronteira com a Colômbia.

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