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Aécio e Dilma buscam os votos das mulheres, maioria do eleitorado

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No mesmo dia em que Dilma Rousseff (PT) organizou uma carreata em homenagem às mulheres no centro de Duque de Caxias (RJ), o PSDB mobiliza em 16 Estados o ato “Todas com Aécio por um Brasil Melhor”, concentrando voluntárias para conversar com eleitores nas ruas.

Nesta quarta-feira (22), a atenção que os presidenciáveis deram à ala feminina, representante de 52% do eleitorado, não ocorreu por acaso, revela o Uol..

Pesquisa Datafolha realizada na terça-feira (21) mostrou a presidente e candidata à reeleição conta com 47% de intenção de votos entre as mulheres, contra 41% de Aécio. Há duas semanas, outra pesquisa Datafolha indicava cenário diferente: 46% das eleitoras planejavam votar no tucano e 42% preferiam Dilma.

A inversão colaborou para a ultrapassagem numérica de Dilma em intenções de voto no Datafolha, apesar do cenário de empate técnico em todas as pesquisas realizadas no segundo turno. Em 8 e 9 de outubro, Aécio tinha 46% dos votos totais (incluindo brancos, nulos e indecisos) contra 44% de Dilma; agora, a petista conta com 47%, enquanto Aécio oscilou para 43%. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

A pesquisa também indicou que 6% das mulheres ainda não sabem em quem votar, enquanto somente 3% do eleitorado masculino se coloca como indeciso. A dedicação das campanhas, no entanto, vai além dos números.

O confronto agressivo entre Dilma e Aécio principalmente no debate UOL/SBT/Jovem Pan de quinta passada (16) –amenizado no confronto de três dias depois, no encontro promovido pela Record– rendeu acusações dos dois lados. Em propaganda na TV, a campanha petista disse que Aécio tinha dificuldade em respeitar as mulheres, lembrando outra discussão do tucano em debates, ainda no primeiro turno, com Luciana Genro (PSOL).

A propaganda do PT foi suspensa pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que retirou quatro minutos de inserções de TV da coligação de Dilma por entender que a peça feria a nova orientação do tribunal, de permitir a veiculação apenas de propagandas “de cunho propositivo”.

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