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Tem mais três

Eclipse com a Lua de Sangue encanta curiosos

Publicado

Autor/Imagem:
Mário Camargo

Parte do Brasil observou na madrugada desta quarta-feira, 26, um raro fenômeno associando a Super Lua a um eclipse lunar. É o primeiro de uma série de quatro que acontecerão durante 2021. Os próximos serão em 10 de junho, 18 de novembro e o último será um eclipse solar total em 4 de dezembro.

No horário de Brasília, o eclipse parcial começou às 6h45, quando a Lua já estava se pondo no horizonte oeste. Os mais privilegiados foram moradores do oeste gaúcho e mais ainda os de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre, por conta do fuso horário.

Quem não viu o eclipse total da Lua, ao menos se satisfez com a Lua de Sangue, observada a olho nu e qualquer ponto do País, desde que o tempo não estivesse nublado.

Um eclipse lunar total ocorre quando a Terra passa entre a Lua e o Sol, lançando uma sombra na lua. Os três corpos celestes devem estar perfeitamente alinhados para que isso aconteça. Já uma Super Lua acontece quando o satélite da Terra coincide com uma maior proximidade do planeta, fazendo o astro parecer maior.

Durante o eclipse, a Lua aparece avermelhada porque a luz do sol não chega diretamente a ela, mas parte dessa luz é filtrada pela atmosfera da Terra e as cores avermelhadas e laranja são projetadas em nosso satélite. Este efeito misterioso é popularmente conhecido como “Lua de Sangue”.

“Esta mudança de cor não se deve a uma mudança física na Lua, mas simplesmente porque a Lua se moverá em direção à sombra da Terra”, explica Patricia Skelton, astrônoma do Observatório Real de Greenwich. “A atmosfera da Terra desvia a luz do Sol e banha a lua com uma luz vermelha”, afirma.

Em outras regiões do Brasil foi possível ver apenas um eclipse penumbral, que não encobre a Lua, mas a deixa mais escura que o normal. Entre as capitais estão Belém, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

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