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Blefe na OAB

Até no Direito esquerda dividida será vencida

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Pontes de Miranda Neto II

O que mais se ouve em manifestações panfletárias é que esquerda unida jamais será vencida. A máxima, porém, não serve para Brasília, quando o assunto é eleição na OAB. Se não, vejamos: 1) Delinho, único que poderia realmente somar, tem como baluartes Kakay e Daniela Teixeira, petistas incuráveis; 2) Renata Amaral não precisa de apresentação da esquerda; 3) Alline Marques tem até carteirinha; 4) Evandro Pertence é PT da Gema, onde corre nas veias o sangue de quem já foi um dos maiores expoentes do PT; e, 5) Thaís Riedel verdadeira constelação de estrelas vermelhas e outros matizes, fato estranho, uma vez que conta com o irrestrito apoio de Ibaneis Rocha. Na rabeira da fila, aparece em sexto lugar o centrista neoliberal que dialoga com todas as tendências Guilherme Campelo. O problema dele é que como as conversas são regadas com Baco fazendo as vezes de garçom, o que se diz se perde após uma noite aconchegada nos braços de Morfeu. Como se vê, tá difícil. Mas, como eleição faz lembrar mesa de pôquer, onde o blefe fala alto, um ou outro deve retirar a pré-candidatura. Até porque, o cacife para comprar as fichas é alto.

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