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Olimpíadas

Seleção passa pelo Egito e entra na briga por uma medalha

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Antônio Albuquerque, Edição

Apesar de não ter feito um jogo brilhante, a seleção brasileira masculina de futebol conseguiu derrotar o Egito por 1 a 0, neste sábado,30, e se classificou para a oitava semifinal olímpica. Na terça-feira, o Brasil tentará uma vaga na final dos Jogos de Tóquio, diante de México, que eliminou a Coreia do Sul. A outra semifinal será entre Espanha e Japão.

A seleção teve muita dificuldade para furar o bloqueio egípcio, composto por dois ‘paredões’ de quatro jogadores. Claudinho não foi o armador necessário e Daniel Alves, atuando mais como meia, participou pouco das atividades ofensivas.

Com isso, a primeira boa oportunidade foi do Egito, aos 13 minutos, quando após levantamento na área, a bola sobrou para Akram Tawfik, que cabeceou com perigo. Mais uma vez a zaga brasileira apresentou falhas no posicionamento.

O Brasil continuou com problemas na armação das jogadas. Só aos 28, o time de Andre Jardine mostrou entrosamento. Claudinho, Matheus Cunha e finalização de Richarlison, que explodiu no peito do goleiro El Shenawy. Mais cinco minutos e nova boa participação de Richarlison, que rolou para Claudinho acertar a zaga e Douglas Luiz mandar para fora.

Com o Egito omisso no ataque, o Brasil finalmente abriu o placar, aos 36 minutos. Em rápida jogada, após falha na marcação egípcia, Claudinho tocou para Richarlison, que só rolou para a finalização perfeita de Matheus Cunha: 1 a 0.

Mesmo sem muita inspiração no ataque, o Brasil quase ampliou no último minuto da primeira etapa, quando Douglas Luiz levou perigo em uma cobrança de falta, mas a bola passou perto.

No segundo tempo, o Brasil com um minuto quase ampliou com Matheus Cunha, que parou na boa saída da meta de El Shenawy. Aos oito, o atacante, com um problema muscular, teve de ser substituído por Paulinho. O time sentiu e diminuiu o ritmo. Jardine percebeu e colocou Reinier e Malcom em campo.

As alterações deram maior ânimo ao time. Aos 21, Paulinho recebeu de Daniel Alves, mas finalizou em cima de El Shenawy. Ao perceber que o limitado Egito cansou na etapa final, o Brasil passou a tocar mais a bola, teve mais espaço para criar, mas não teve talento para se impor e obter uma vitória mais convincente.

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