Voto impresso
Lira age para tirar o bode (e o mau cheiro) da sala
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João Zisman
O plenário da Câmara dos Deputados irá sepultar, de uma vez por todas, o debate sobre o “voto impresso”; ou passa a valer ou entra para história como mais uma fixação presidencial. Sem precedentes, a maior crise entre os Poderes da República tende a refluir após a decisão soberana do plenário da Casa. Ponto para o presidente Arthur Lira, que habilmente abre uma porta para tirar o bode da sala. O mau cheiro ainda ficará por algum tempo, mas nada que uma eleição segura não faça desaparecer.
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