Thaís puxa gatilho errado e dá tiro no próprio pé

Na vida é sempre assim – quem bate leva; e quando apontamos um dedo para alguém, outros três dedos apontam de volta para nós.

Essas citações de inspiração popular, lembradas insistentemente nos últimos dias, caem como uma luva para cobrir os dedos da pré-candidata à presidência da OAB/DF Thaís Riedel, que, numa tentativa desenfreada de manchar o nome de Délio Lins e Silva Jr., vem compartilhando com frequência em suas redes sociais notícias sobre decisão do Conselho Federal da entidade contra três postagens feitas pelo presidente da Ordem no Distrito Federal, consideradas autopromoção por não usar a logomarca da entidade.

A questão, comentam advogados que estão assistindo a disputa do lado de fora,  é que as acusações da pré-candidata se voltam contra ela própria, e em uma escala de maior gravidade, uma vez que, além de já ter sido penalizada por propaganda eleitoral antecipada e irregular devido a publicações patrocinadas nas redes sociais, Thaís também é acusada de supostamente usar rede oficial da OAB para promover a campanha de aliados que pleiteiam presidir subseções da Ordem sem seguir as regras obrigatórias da entidade, que proíbem o uso das cores dos movimentos nas postagens institucionais.

O quadro tem conotação mais grave, ainda de acordo com a turma que a tudo observa, quando se sabe que o advogado Everardo Gueiros, um dos principais apoiadores de Thaís, também foi condenado por descumprir decisão do Conselho Federal de retirar inúmeros outdoors espalhados pelo Distrito Federal. O dedo que aponta às vezes pode ser o que puxa o gatilho e atira no próprio pé. A teoria de que pau que Bate em Chico também bate em Francisco, continua em discussão. Mas que bate em Xica, ah, isso bate.