Curta nossa página


Casos em alta

Covid dispara após réveillon e voltam as filas para as UTIs

Publicado

Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição - Foto Amanda Perobelli

Sinal vermelho na área da saúde: a variante ômicron está se espalhando rapidamente e fazendo milhares de casos diários no Brasil. Somente nas últimas 24 horas foram notificados 27,5 mil novos pacientes. Com isso, a média móvel de testes positivos nos últimos sete dias para subiu 12,3 mil. Até então, esse índice havia caído abaixo de 4 mil/dia.

O novo índice representa um aumento de 318% em relação ao registrado há exatas duas semanas e acende o alerta de especialistas e gestores que, preocupados com as aglomerações nas festas de fim de ano e o surto de influenza que atravessa o País, temem uma sobrecarga dos sistemas públicos de atenção primária à saúde.

Os Estados com as maiores populações do País têm registrado aumento de infecções e internações por covid-19 e influenza. São os casos de São Paulo, Rio, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Em alguns locais, já há fila por vaga em UTI.

Não bastassem duas variantes altamente transmissíveis de covid (Ômicron) e influenza (H3N2, batizada Darwin), o ataque hacker às plataformas do Ministério da Saúde no final de novembro ainda reverbera no apagão de informações primordiais para o desenvolvimento de políticas públicas. É o caso do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), que retomou as notificações, mas ainda não restabeleceu o acesso aos dados abertos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), referentes em sua maioria à gripe e ao coronavírus.

A quantidade de pessoas contaminadas pelo coronavírus ao longo da pandemia subiu para 22.351.104.

Já a soma de pessoas que morreram por complicações relacionadas à covid-19 foi para a 619.513. Entre terça e quarta, órgãos de saúde registraram 129 novas mortes. Ainda há 2.830 óbitos em investigação – dados relativos a ontem. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa da morte demanda exames e procedimentos posteriores.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.