Tecnologia e saúde emocional comportamental

Há mudanças cada vez mais rápidas no mundo ao nosso redor e, cada vez mais são criadas tecnologias que estão ocupando mais do nosso tempo do que realmente deveriam.

Hoje, estamos com a onda da selfie mania, tudo está sendo exposto como um diário aberto, parecendo que todos querem seus 15 minutos de fama, ou melhor, seus 1000 likes em posts ou seguidores, no Facebook ou Instagram. Pessoas curtindo nota de falecimento, postando fotos entrando para uma cirurgia… Isso só para termos uma ideia!

Hello! Seria essa exposição demasiada realmente necessária? Será que nos perguntamos se esse excesso de individualismo tecnológico é saudável? Será que não perdemos a mão da coisa? Já presenciei situações extremas, de relações entre pais e filhos, maridos e esposas, irmãos se desenvolverem somente no formato digital, famílias que já não se falam mais pessoalmente, não se encontram… Diálogos olho no olho, afetos e carinhos passaram a ser experiências ocasionais.

Essa distância tecnológica só tem acarretado uma sensação de solidão e abandono, um isolamento do convívio interpessoal. Mas são justamente as trocas afetivas que nutrem positivamente a nossa saúde emocional. E, aqui, te chamo a uma reflexão: quantos amigos você tem nas redes sociais? Com quantos você tem se encontrado pessoalmente?

A melhor saída sempre é a busca do equilíbrio, usar com sabedoria e parcimônia tudo o que a tecnologia pode nos oferecer, sem esquecer de termos uma vida emocional saudável, tendo convívio com amigos e familiares, fazendo passeios junto à natureza , visitando um parque, observando as arvores, o movimento das folhas balançando ao vento, sentindo o toque da água no corpo, o toque da areia nos pés, o cheiro de uma flor, trocas afetivas de palavras e sentimentos que só o calor de um abraço e algumas palavras ditas olho no olho podem proporcionar.

Não é tão difícil assim e é só uma questão de atitude!

Faça da sua vida o lugar onde você gostaria de viver! Você pode é só querer!