Nota da ASOF
Oficiais criticam ações que tentam dividir PM
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emA Diretoria da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (ASOF), em virtude da divulgação de um vídeo, postado na noite terça (5) pela Associação dos Oficiais da Reserva Remunerada e Reformados da PMDF e CBMDF (ASSOR), intitulado: “ASSOR Comunicado: Verdade revelada sobre as falsas narrativas na recomposição salarial” (link para o vídeo: https://bit.ly/3J8OrQE), necessita fazer um justo esclarecimento referente à citada proposta de recomposição salarial dos militares das Forças de Segurança Pública do Distrito Federal, encaminhada para análise e avaliação do Governo Federal.
1) Primeiramente, a Diretoria da ASOF está acompanhando todo o andamento da situação e ainda não se pronunciou terminantemente em relação ao caso apenas devido ao justo receio de cometer a injustiça de se manifestar prematura e decisivamente a respeito de algo que ainda não esteja devidamente esclarecido pelas respectivas autoridades.
2) A Diretoria da ASOF afirma que está diariamente em contato com a Presidência da República para ter acesso às informações (confirmadas ou não) a respeito do caso, a fim de apresentar aos nossos Associados, de forma fidedigna, qual foi a proposta enviada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) ao Governo Federal.
3) O que é necessário dizer a respeito disso é que a informação mais atualizada e precisa que temos sobre o caso é que a referida proposta, até o momento deste Comunicado (as 14h40 de 06/04), ainda não chegou à Presidência da República, porque ainda está no Ministério da Economia, cujos assessores ainda estão refazendo todos os cálculos e procedendo à análise técnica da citada proposta.
4) A Diretoria da ASOF se compromete, perante todos os seus Associados, a se pronunciar definitivamente em relação ao caso assim que a proposta chegar à Presidência da República. Só então a Diretoria da ASOF terá acesso à proposta e poderá se pronunciar aos seus Associados com mais segurança a respeito dela.
5) Portanto, qualquer pronunciamento da ASOF agora, com uma opinião formada sobre o caso, é prematuro, temerário e irresponsável. O momento agora é de ter calma, com observação atenta aos desdobramentos do caso.
6) E, principalmente, a Diretoria da ASOF assevera a importância de que nós não sejamos propagadores dos discursos de apologia à divisão da Tropa, entre Oficiais e Praças. Precisamos ter uma categoria unida e isso só se torna possível se Praças e Oficiais estiverem imbuídos do mesmo espírito de que somos todos a própria Instituição PMDF.
7) Responsabilizar Oficiais e Comandantes neste momento é tudo o que querem os detratores que buscam instituir o caos na Polícia Militar do Distrito Federal. Constitui uma covardia e uma irresponsabilidade a maneira em que se veicula o atual discurso de uma suposta farsa sobre como se articula a recomposição salarial dos militares do DF, porque tal discurso não representa a verdade dos fatos, até onde pudemos apurar. Além disso, como é mostrado no vídeo, o discurso carece de uma análise mais ponderada, técnica e isenta.
8) Sabemos que os Comandantes das Forças de Segurança Pública do Distrito Federal encaminharam suas respectivas propostas de recomposição salarial com a maior lisura e o fizeram considerando a justa equanimidade entre Oficiais e Praças. Qualquer outra afirmação além disso é mera especulação e trata-se de uma irresponsabilidade para com a Corporação da PMDF.
9) O momento atual exige a necessária calma, para que injustiças e arroubos emocionais injustificados não desestabilizem o sentimento de unidade que faz a razão de ser da Corporação da PMDF.
10) Asseveramos que a Tropa precisa se manter unida, para que nós novamente, se preciso for, consigamos juntos, com nossos apoiadores no Governo Federal, alcançar o melhor para a nossa Instituição e para Praças e Oficiais indistintamente. É com este pedido que repetimos que a ASOF não teve acesso à proposta e que, assim que tiver, tudo faremos para esclarecer os fatos, para que boatos, ilações e subentendidos não tragam desnecessários e infundados atritos na Corporação.
Brasília (DF), 6 de abril de 2022