Urnas e militares
Barroso, que bateu sem ver, recebe resposta dura
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emO ministro Barroso deu prosseguimento à sua campanha de desserviço e desmoralização do Brasil, desinformando e insuflando jovens universitários brasileiros e estrangeiros, com o claro objetivo de combater a possibilidade de reeleição do presidente Bolsonaro.
Ao invés disso, deveria estar realizando o seu trabalho de estudar e julgar as pilhas de processos de criminosos do colarinho branco e ex-presidentes que se avolumam e criam mofo nas gavetas da Suprema Corte.
Para isso, são regiamente pagos e vivem nababescamente, inclusive custeados em viagens de primeira classe ao exterior, muitas vezes para fazer militância política e antipatriota.
Desta feita, o boca-rota, de fala mansa, ferina e rebuscada, tentou gerar uma instabilidade entre o presidente e as Forças Armadas, numa afirmação pueril, digna de um disse-me-disse entre alunos de grupo escolar.
Após as infelizes participações de ministros do STF em eventos programados por universidades sobre “como se livrar de um presidente” e a “Brazil Conference”, nesta acompanhados de políticos e ativistas da oposição, o ministro Barroso voltou a atacar o presidente Bolsonaro, acusando-o dissimuladamente de estar orientando as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral, sem citar qualquer fato que o levasse a essa conclusão.
Para nosso gáudio, foi magistralmente rebatido e enquadrado em nota oficial pelo ministro da Defesa. Além disso, Barroso afirmou que “existe uma tentativa de levar as Forças Armadas a praticar uma política de varejo”.
Senhor ministro! Os militares não somente podem como devem participar da vida política da Nação, dentro dos limites que lhes impõe o seu regulamento, o que fazem por doutrina, diferentemente de Vossas Excelências que andam praticando uma política suja e antipatriota, contrariando o que lhes impõe a Carta Magna, a qual utilizam frequentemente com a mesma reverência que dão ao papel higiênico. Não são as Forças Armadas que desconfiam da segurança do sistema eleitoral.
O povo brasileiro, os especialistas em segurança cibernética e o novo presidente do TSE, Edson Fachin, têm convicção da vulnerabilidade das urnas eletrônicas brasileiras de 1ª geração, que o senhor insiste em não aperfeiçoar com as sugestões recebidas.
Não foi à toa que Fachin sentenciou: “A Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers”.
Enquanto isso, especialistas, ao participarem de audiência pública, convidados pela comissão especial que analisa a PEC 135/19, declararam que “o voto impresso poderá garantir mais segurança a eventuais riscos de fraudes nas urnas eletrônica”.
O povo, por sua vez, está cansado de ir às ruas pedir eleições limpas com o voto impresso auditável.
Com sua visão tacanha e curta, certamente irá afirmar, como de costume e com a cumplicidade dos seus pares, que não se referiu explicitamente ao presidente.
Chegou a hora de adotar o bateu-levou, para fazer frente ao “mexeu com um mexeu com todos” do presidente Luiz Fux.
Se tivesse sido utilizado esse expediente na primeira grande intromissão ilegal do Judiciário quando, em 2020, o agora todo poderoso Alexandre de Moraes impediu a nomeação do diretor-geral da Polícia Federal, certamente não teríamos chegado ao atual estágio em que o Executivo e o Legislativo tornaram-se reféns da odiosa ditadura jurídica, em todos os setores da vida nacional, que cala e prende quem se levantar contra esse abominável ataque à democracia.
Chega de assistir calados essa militância política do Judiciário, alimentada pelos partidos nanicos de esquerda, por órgãos aparelhados ou por órfãos das verbas desviadas dos cofres públicos.
Chega de ler e ouvir calúnias e ameaças de togados mal intencionados contra os militares, confiantes no nosso constitucionalismo e ética que eles não praticam.
Os números falam por si só e são irrefutáveis.
Segundo veiculado pela rede Globo (hoje viúva “despensionada”), por ocasião das eleições de 2014, a contagem dos votos às 17:05 e com 88,9% dos votos computados, mostrava Aécio com 67,7% contra apenas 32,3% da ex-preseidenta. Às 19:32, a eleição estava empatada com 50,05 a 49,95 em favor da petista.
O derrotado Aécio Neves, após a sensacional virada na reta final, quando às 02:13 o placar apontava 51,64% a 49,36%, aventou a hipótese de ter havido fraude na contagem dos votos. Depois, como político profissional e ladino, deu o dito pelo não dito e seguiu sua carreira medíocre e maculada.