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Pressão dos aliados

Indecisão de Reguffe pode levar Paula para o Buriti

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Autor/Imagem:
Preta Abreu - Foto de Arquivo

A indefinição de Antônio Reguffe (União) sobre seu futuro político, está começando a mexer com os brios de seus correligionários. O mesmo motivo tem deixado insatisfeitos os partidários de Paula Belmonte (Cidadania).

Os dois têm um compromisso de seguirem de mãos dadas na eleição de outubro. Mas, enquanto a deputada demonstra que está no jogo político para o que der e vier, o senador mantém um até agora inexplicável silêncio.

Cresce, assim, o clamor por um bater do martelo que coloque Paula, vista como ‘uma mãe’ que dará a Brasília a atenção que todo filho merece, na cabeça da chapa.

Se esse for o caminho a ser trilhado, a vice-governadoria ficará com o advogado Paulo Roque, enquanto Reguffe disputará sua própria cadeira, numa eventual reeleição facilitada pela divisão de votos entre as bolsonaristas Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos).

Essa reviravolta na aliança, que tem ainda PSC, Podemos, Novo e eventualmente o PRTB, pode ser definida no decorrer da semana.

A decisão, se sair, permitirá que o grupo coloque uma pré-candidatura nas ruas, resgatando o tempo até agora perdido para outros pré-candidatos, a exemplo de Ibaneis Rocha (MDB), Leandro Grass (PV) e Izalci Lucas (PSDB).

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