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Rixa dos vizinhos

Japão quer mil mísseis para enfrentar ameaça chinesa

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição - Foto Divulgação

O Japão está considerando aumentar o número de mísseis de cruzeiro de longo alcance em serviço para 1.000 em meio à deterioração da situação de segurança na região asiática e ao aumento das tensões com a China e a Coreia do Norte, informou o jornal Yomiuri neste domingo, citando fontes militares.

Dados os exercícios militares da China perto de Taiwan, Tóquio planeja implantar a maioria dos mísseis na área entre as Ilhas Ryukyu (também conhecidas como Ilhas Nansei) e a ilha de Kyushu, segundo a mídia. A medida visa reduzir a diferença entre o número de mísseis do Japão em serviço e os da China.

Além disso, Tóquio pretende melhorar seus mísseis terra-navio Tipo 12 desenvolvidos pela Mitsubishi Heavy Industries e aumentar seu alcance de voo de várias centenas para milhares de quilômetros, o que permitirá ao país atingir alvos nas regiões costeiras da China e Coreia do Norte em caso de ameaça, informou Yomiuri.

Espera-se que os primeiros mísseis de longo alcance sejam adotados pelas forças de autodefesa japonesas em 2024, dois anos antes do planejado originalmente, segundo a agência de notícias. Para atingir esse objetivo, o Ministério da Defesa japonês pretende criar um sistema de apoio ao investimento para empresas que cumprem ordens de defesa e incluí-lo em um projeto de orçamento para o ano fiscal de 2023.

No início de agosto, o Yomiuri informou que o governo japonês também estava considerando equipar dois novos navios de guerra com o sistema de informações e controle de combate Aegis, capaz de interceptar ataques aéreos. Os novos destroieres operarão no Mar do Japão continuamente para monitorar possíveis lançamentos de mísseis norte-coreanos, de acordo com o meio de comunicação.

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