Para o inimigo ver
Coreia desdenha sanções e testa novo míssil balístico
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emA Coreia do Norte lançou um míssil balístico não especificado em direção ao Mar do Japão nesta quinta-feira, 17, confirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul. A arma foi disparada da costa leste da Coreia do Norte. O Ministério da Defesa sul-coreano disse que se trata de um míssil balístico de curto alcance. Os sul-coreanos dizem estar de prontidão e trocando informações com os Estados Unidos e Japão sobre o disparo.
O lançamento ocorre depois que a Coreia do Norte alertou que serão necessárias respostas militares “mais ferozes” contra os esforços dos Estados Unidos para aumentar sua presença na região. A Coreia do Norte criticou uma cúpula trilateral entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, realizada no último dia 13. Os líderes dos três países criticaram os recentes testes de armas norte-coreanos. O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os aliados estão “mais alinhados do que nunca” contra o “comportamento provocativo” de Pyongyang.
Já o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, divulgou um comunicado alertando que os exercícios militares levariam a península coreana a uma “fase imprevisível”. Os americanos também se reuniram com os chineses na esperança de Pequim conter os testes do seu ‘afilhado’. Para o Ocidente, a China deve assumir um papel mais ativo na questão das armas nucleares norte-coreanas.
Biden disse que deixou claro ao presidente chinês, Xi Jinping, que a China tem a obrigação de pressionar a Coreia do Norte a agir com responsabilidade. Nessa guerra de palavras, a Coreia do Norte também criticou o Japão pelo que alega ser a opressão dos coreanos étnicos pró-Pyongyang que vivem no Japão.
Os militares sul-coreanos estão analisando o míssil, incluindo seu local de lançamento, velocidade, distância de voo e altitude. O míssil caiu em algum lugar no Mar do Leste. Em resposta à pressão externa, Choe Son Hui
enfatizou que a Coreia do Norte pode adotar medidas que os Estados Unidos “ficarão bem cientes de que é um jogo do qual certamente a Casa Branca se arrependerá”.