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Rei do mundo

Aceitar morte de Pelé é como se ele tivesse perdido pênalti para Andrada

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Autor/Imagem:
João Zisman* - Foto Reprodução

Inicio fazendo uma confissão: processar a morte de Pelé está sendo tão ou mais difícil do que ter assistido o acidente fatal que nos levou Ayrton Senna do Brasil.

Tinha apenas 3 anos quando Pelé deixou de ser o maior jogador de todos os tempos, para passar a ser um deus de todos os esportes.

Foi em 1970, o ano em que todas as suas habilidades e qualidades se somaram para transformar o atleta perfeito não apenas num mito, como tantos tentaram e ainda tentam em vão, mas no rei mais magnânimo e vitorioso, mas que nasceu pobre, negro e que morava muito longe.

Pelé veio ao mundo para ensinar que o preconceito é uma idiotice hedionda. Sua genialidade contraria traçados e tratados.

Já se vão 45 anos que o rei deixou de jogar futebol, mas nem o mais fanático torcedor argentino ainda é capaz de não reconhecer que Pelé é e sempre será o maior de todos!

Maior em todo o mundo esportivo. Sua história será contada e recontada por tantas vezes como têm sido contadas as façanhas de Ulisses.

Sua obra será eterna! Se o inesquecível Ayrton foi imortalizado como Senna do Brasil, Pelé sem sombra de dúvidas é o próprio Brasil para o mundo inteiro.

Chorar por ele é jorrar lágrimas caso ele tivesse perdido o gol mil, num pênalti contra Andrada.

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