Esquizofrenia que atinge ricos e poderosos caminha para a cura

A esquizofrenia, doença que cresce cada vez mais no mundo globalizado, atingindo principalmente  grandes figuras dos campos político, jurídico e empresarial que vivem sob permanente estresse, é um transtorno mental que afeta aproximadamente 24 milhões de pessoas. A média de pacientes é de um caso a cada grupo de 300 pessoas. Causa psicose grave e dupla personalidade, resultando em alucinações e delírios, além de pensamento e comportamento desordenados.

Há anos a Ciência se debate sobre o assunto. Uma das dificuldades de estudar sua genética são seus critérios diagnósticos, de elevado grau genérico, e de sua tênue distinção de outros transtornos psicóticos. Numa escala de 1 a 10, grandes líderes das áreas citadas acima representam o número 9. O 1 restante é dividido entre membros da classe média (.8) e do pessoal de baixa renda (.2), que luta pelo pão de cada dia.

A doença, porém, está a caminho da cura. Um novo estudo descobriu genes ligados à esquizofrenia, aumenta a compreensão das doenças cerebrais e pode levar a tratamentos mais satisfatórios. “A motivação para este estudo foi entender melhor como variantes genéticas raras influenciam o risco de uma pessoa desenvolver doença mental grave, especificamente a esquizofrenia”, disse o psiquiatra genético Alexander Charney, da Escola de Medicina Icahn do Monte Sinai.

A nova pesquisa mostrou que as pessoas com esquizofrenia têm mais variantes raras de truncamento de proteínas (PTVs) do que pessoas sem a doença. Dois novos genes de risco, SRRM2 e AKAP11, foram identificados no estudo depois de comparar as sequências genéticas de pessoas com esquizofrenia com as de pessoas saudáveis. “Ao nos concentrarmos em um subconjunto de genes, descobrimos raras variantes prejudiciais que poderiam potencialmente levar a novos medicamentos para combater o mal”, disse o geneticista Dongjing Liu, da Escola de Medicina Icahn.