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Mistério no Lago Paranoá (VIII*)

Sansão, encurralado, se debate mas é contido

Publicado

Autor/Imagem:
Eduardo Martínez - Foto Reprodução/Adobe

Pouco tempo após o ataque contra o pequeno César, uma verdadeira operação de buscas já estava no local. Partes do corpo do menino foram encontradas. Até os mais experientes bombeiros ficaram abalados com a cena.

Já no início da tarde, Sansão foi avistado deitado entre arbustos na margem oposta ao ataque. A equipe que o havia encontrado apenas esperava a decisão do comandante da operação: capturar ou abater a fera. Depois de quase uma hora de indecisão, optou-se por mantê-la viva.

Após várias tentativas frustradas, Sansão foi capturado. Laçado, amordaçado, Sansão se debateu tanto, que facilmente seria capaz de fazer outras vítimas apenas com sua enorme cauda. Foram necessários vários homens sobre o enorme jacaré-açu para contê-lo.

A multidão que se formou no local foi tamanha, que a imprensa precisou abrir espaço para filmar e fotografar aquela captura, que levou até o início da noite.

Finalmente, Sansão foi transportado para o único local que poderia recebê-lo: o zoológico de Brasília.

Já passava das 22 horas quando o caminhão entrou pelo portão do zoo. Sá Gomes estava lá para receber aquele espécime magnífico. Ao seu lado, encontrava-se o veterinário Leonardo Bernar. Os dois teriam muito trabalho, pois precisavam fazer uma análise cuidadosa das condições físicas de Sansão.

*Último capítulo do folhetim na terça-feira, 11

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