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Parque dos Ipês

Horta comunitária atrai a atenção até da ONU

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição - Foto Divulgação

A Codhab acompanhou na quinta, 4, a Organização das Nações Unidas (ONU), a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) em ação para conhecer o projeto Horta Linda. Com o espaço, os moradores do Parque dos Ipês-Crixá estão podendo colher e plantar as próprias hortaliças, bem ao lado de suas moradias. As famílias deste empreendimento estão tendo a oportunidade de aprender mais sobre cultivo e plantio.

A Codhab desenvolve um projeto técnico-social que implica em um conjunto de estratégias e ações realizadas com a participação dos moradores. A funcionária Valdete Andrade, uma das responsáveis à frente desse trabalho realizado pela companhia, conta que é muito importante conhecer essas famílias e apresentar para elas a importância de cada um no condomínio. “É ótimo quando realizamos um trabalho assim e a gente é enxergado dessa maneira”, contou.

A moradora e também síndica do Condomínio IV, Celia de Araújo, contou que se sente agradecida por proporcionarem esse projeto aos moradores. “Vamos abraçar essa ideia, porque a horta é um espaço ótimo”, disse.

Um dos representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), Jay Amistel parabenizou a iniciativa de desenvolver projetos sociais nos empreendimentos e destacou a importância de os moradores participarem dessas ações ambientais e sobre como podem impactar positivamente na vida de cada um. “É completamente diferente para quem organiza e cuida da horta. Você vai saber que a alface produzida aqui é muito mais fresca e saudável. Isso muda a relação de ver e interagir com a comida”, conta.

O projeto Horta Linda foi criado pelo empresário Juarez Martins e, atualmente, no Crixá, conta com o apoio dos moradores, da ONG Moradia e Cidadania e da Caixa Econômica Federal (CEF). Está sendo desenvolvido nos condomínios I, III e IV, desde 2020. “Além de oferecer hortaliças que os moradores irão consumir, o Horta Linda pode ser um lugar de aprendizado e formação”, contou Juarez.

Juarez lembra, ainda, que a horta no Crixá precisou ser adaptada com mecanismos que dessem acessibilidade. Por isso, ele contou que precisou desenvolver o espaço com rampas e corredores largos que não tivessem dificuldades de locomoção.

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