Maio e junho
Orquestra Alada Trovão da Mata com novo espetáculo
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emComo parte do projeto “Um Teatro chamado Rua”, a tradicional e genuinamente candanga Orquestra Alada Trovão da Mata ocupa diferentes espaços do DF, entre os meses de maio e junho, com o seu mais novo espetáculo: As Feiticeiras do Cerrado e a Onça Pintada de Sol. As apresentações copmeçaram em Sobradinho (no sábado, 20), e seguirão no Gama (27/05), no Paranoá (11/06) e, por fim, na Asa Norte (25/06). Todas são livres, gratuitas e contam com intérprete de Libras.
“As Feiticeiras do Cerrado e a Onça Pintada de Sol” é um cortejo, uma procissão misteriosa e aventurosa, que carrega e une várias linguagens espetaculares (dança, teatro, música, circo e sei-lá-mais-o-quê). Um espetáculo andante, concebido pela Orquestra Alada Trovão da Mata, que percorre as estradas do mundo e do DF, conduzindo os fantásticos personagens do Mito do Calango Voador, criado por Tico Magalhães e brincado também pelo grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro.
Trata-se de um espetáculo de nascimento e morte conduzido pelas Três Marias, as princesas, as feiticeiras do Cerrado. Tudo começa com o canto das Marias e o nascimento do filho delas: o Avesso. Um cortejo invertido que remonta a velha tradição dos espetáculos de beira-de-estrada. Uma viagem através do universo mítico brasileiro por meio do mais moderno mito popular do cerrado e do Brasil.
O novo espetáculo foi desenvolvido dentro do projeto de manutenção da Orquestra Alada intitulado Um Teatro chamado Rua. “A proposta, além da criação e circulação desta apresentação inédita, tem o objetivo de capacitar os nossos integrantes por meio de diversas oficinas das artes da rua como batuque, perna de pau, dança e bonecos gigantes. A manutenção também consiste no apoio de registros de músicas do grupo, no restauro dos figurinos e bonecos, na criação de um catálogo visual das figuras cortejadas pelo grupo e em Oficinas de Gestão Cultural”, explica Tico Magalhães, capitão do grupo.
A Orquestra Alada Trovão da Mata tem como missão cortejar as sagradas figuras do Mito do Calango Voador, história escrita por Tico Magalhães que conta o surgimento do mundo, do cerrado e de Brasília. Levando em seu batuque um ritmo próprio, o Samba Pisado, e brincando com as modernas figuras dessa inovadora Mitologia, a Orquestra Alada assume a cidade como seu principal cenário. Com 60 brincantes, entre batuqueiros e figureiros, cria em suas apresentações uma experiência lúdica, musical e visual, abrindo caminhos para a alegria e para o encantamento, tocando tambores, almas e corações.
Confira as próximas apresentações
27/05, às 21h – Gama (Sesc) – DF Instrumental Fest;
11/06, às 18h – Paranoá – Paranoá (Praça Pé de Vento)
25/06, às 16h30 – Asa Norte – Choro no Eixo