Palmeiras fica na Elite, mas Dorival Jr fica desempregado
m dia após se manter na elite do futebol brasileiro com o empate por 1 a 1 diante do Atlético-PR, no Allianz Parque, o Palmeiras já começa a pensar na temporada 2015. Na noite de segunda-feira, o clube alviverde anunciou as saídas do diretor-executivo José Carlos Brunoro, do gerente Omar Feitosa e do treinador Dorival Júnior.
Tais alterações são parte da reestruturação trilhada por Paulo Nobre no departamento de futebol. Na campanha de reeleição, onde batalhou com Wlademir Pescarmona, o mandatário ressaltou, por vezes, que faria reformulações não apenas no corpo técnico, mas também no setor executivo.
Em 20 jogos no comando alviverde, Dorival conseguiu seis vitórias, cinco empates e nove derrotas, conquistando 23 pontos em 60 possíveis (aproveitamento de 38,33%). Ele conviveu com críticas por passar os últimos seis jogos sem vitórias (foram cinco derrotas e um empate). A permanência na Série A, que parecia perto, tornou-se uma grande preocupação e foi decidida apenas na última rodada.
Omar Feitosa não tinha a confiança do elenco e nem autonomia na diretoria, e tornou-se uma figura sem grande relevância no clube. Era mais um que os aliados de Nobre pediam a cabeça, assim como Brunoro, trazido para ser o diretor-executivo da primeira gestão. Com ele, vieram várias decisões questionáveis na montagem do time, além do fato do dirigente não ter conseguido acertar com um patrocinador master nos dois anos.
Nesta semana, o clube tem como primeiro foco acertar com o novo diretor de futebol. Alexandre Mattos, do Cruzeiro, é o principal alvo. Depois disto, o clube acertará com um novo técnico. O presidente Paulo Nobre dará explicações sobre a decisão em uma entrevista nesta terça-feira.
Além do ex-volante Dorival, dirigiram a formação palestrina na temporada 2014 os treinadores Gílson Kleina, Alberto Valentim, atual auxiliar do clube, e o argentino Ricardo Gareca. O paulista de Araraquara tinha contrato com os paulistanos até junho de 2015.
