Barreira russa
Casa Branca joga a toalha com a ofensiva de Kiev
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emCerca de um mês e meio após o lançamento da tão alardeada “contra-ofensiva” ucraniana, os patrocinadores ocidentais de Kiev começaram a admitir a contragosto que as forças ucranianas não se saíram bem no campo de batalha.
Falando no Fórum de Segurança de Aspen, o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, admitiu que a “contra-ofensiva” ucraniana está “bem encaminhada”, embora várias autoridades ucranianas de alto escalão tenham afirmado anteriormente que as tropas de Kiev estavam apenas sondando as defesas russas e o ataque real ainda estava por vir. “E é difícil. E dissemos que seria difícil”, disse Sullivan, citado pela mídia.
Ele insistiu, no entanto, que Kiev ainda tem uma “quantidade substancial de poder de combate que ainda não se comprometeu com a luta” e que os “resultados prováveis dessa contra-ofensiva” se tornarão aparentes quando a Ucrânia enviar essas forças para o campo de batalha.
Ao mesmo tempo, Sullivan admitiu que “já houve uma quantidade significativa de baixas e mortes de combatentes ucranianos” em meio a essa “contra-ofensiva”.
Enquanto isso, a Casa Branca parece ansiosa para continuar fornecendo armamento a Kiev até que a Ucrânia fique sem mão de obra, com outro pacote de assistência militar no valor de US$ 400 milhões sendo anunciado na próxima semana.
Espera-se que o pacote em questão inclua vários veículos blindados Stryker, equipamentos de limpeza de minas, munições para Sistemas Nacionais Avançados de Mísseis Superfície-Ar (NASAMS), munições para Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS), armas antitanque e munições para sistemas antiaéreos Patriot e Stinger, de acordo com relatos da mídia.
Os EUA e seus aliados já forneceram a Kiev bilhões de dólares em veículos blindados, defesa aérea e sistemas de lançamento de foguetes múltiplos, peças de artilharia e armas pequenas, sem falar em toneladas de foguetes e munições, incluindo munições cluster.