Pedido de João Moura. Rollemberg, apure o Mané; deixe o professor
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emÉ lamentável ver o novo governo (PSB/PSD) que assumirá o GDF a partir de 2015, colocar, única e exclusivamente, a culpa pela crise vivida nos últimos suspiros do Governo PT/PMDB local, na folha de pagamento dos servidores públicos, em especial, dos professores e médicos da rede pública.
Até o momento, nenhum integrante do novo governo condenou gastos supérfluos – a exemplo, com o Estádio Mané Garrincha para a copa de 2014, nem com a publicidade (excessiva até) e muito menos com os excessivos eventos e outros gastos desnecessários desse governo que se encerra.
A nova equipe do GDF e o próprio governador eleito, só falam do aumento da folha de pagamento dos servidores públicos. No aumento de gastos com pessoal. Um monólogo casuístico de um disco que já começa a tocar, arranhado.
A gestão do orçamento público é de responsabilidade de técnicos que, aos olhos do contribuinte, deveriam ser competentes em suas tarefas de planejamento, execução e controle do dinheiro dos impostos que representam uma boa parte do orçamento do GDF.
Aliás, esse é o sucesso para a boa gestão do Orçamento Público: Planejamento, Execução e Controle. Sem isso, as contas nunca fecham. Positivamente.
Os instrumentos de planejamento (Plano Plurianual – PPA-; Lei de diretrizes Orçamentárias – LDO; Orçamentos anuais; Cronogramas de desembolso e programação financeira) e tantos outros, são essenciais para uma boa gestão do Orçamento Público, composto de receita pública, despesa pública e reservas de contingências.
Gestões exitosas são bem vindas, Senhor Governador Eleito!
O novo governo deveria primar por uma boa gestão principalmente no planejamento e controle das compras governamentais, primando por um controle da execução orçamentária e, não ficar obcecado em culpar os servidores públicos (onde categorias inteiras) que sofrem com perdas e veem o poder de compra de seus salários ao longo dos governos ímprobos, caindo cada vez mais.
O GDF tem inúmeras formas de lidar com seus créditos orçamentários, através de créditos adicionais: créditos suplementares, especiais e extraordinários e etc. Manobras políticas são realizadas junto às fontes de recursos do governo do Distrito Federal, principalmente nas áreas de saúde e educação.
Sem o devido controle, diversos recursos da educação e da saúde (essenciais para seu funcionamento) e de outras áreas de importância para a população, são realocados para áreas estanques da sua poligonal de suas atuações diárias.
Senhor Governador, os servidores públicos não são os responsáveis por má gestão política e financeira de seus comandantes de Estado.
Se há descontrole nos gastos do Governo que se finda, e afundou o DF nessa colossal crise, tão propagada pelos novos eleitos e indicados, a responsabilidade não pode ser colocada nos reajustes salariais dados à determinada categoria de servidores públicos, mas sim na incompetência administrativa dos comandos das áreas de planejamento, de administração, de execução e de controle das contas públicas do Governo do Distrito Federal.
As lascivas praticas vistas no GDF quando do não pagamento dos salários dos servidores, é lamentável. O não pagamento dos salários dos aposentados então, essa prática é de verdadeiros criminosos que, operando contra tudo e todos, penaliza aqueles que dedicaram sua vida ao Estado que agora os vê pelas costas.