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Cartas na mesa

Saiba o que Lula faz e a mídia elitista omite

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José Seabra - Foto Ricardo Stuckert/ABr

A grande mídia corporativista, acostumada a dar mais cobertura – exageradamente privilegiada – à oligarquia do eixo Rio-São Paulo, que tem como base a Avenida Faria Lima, raramente apresenta em seus espaços editoriais medidas adotadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para combater essas barreiras, ONGs e entidades de classe progressistas procuram mostrar o que está saindo do forno do Palácio em benefício do povo. Uma delas é a Fundação Perseu Abramo, com a qual Notibras está propondo parcerias para reproduzir matérias e artigos especiais, abrindo, assim, mais um canal de comunicação do governo petista com a sociedade brasileira.

A iniciativa de Notibras deve prosperar favoravelmente. Enquanto discutem-se pequenos ajustes, saímos em campo. E mostramos que Lula está no caminho certo, conforme define o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) em um artigo sem meias palavras. Lula repete agora, enfatiza o parlamentar, filho do ex-ministro José Dirceu, gestos que o tornaram conhecido, em seu primeiro governo, como o ‘Pai dos Pobres’.

Neste mundo virtual, há espaços para todos. As grandes empresas jornalísticas, como UOL, Estadão e G1, batem em Lula como os senhores das senzalas mandavam bater nos escravos. Vez por outra, porém, dão uma aliviada. E enchem os cofres com mídia da Esplanada dos Ministérios e das estatais. Mas tudo tem um limite. Se o presidente da República faz, é preciso que seus gestos cheguem aos extratos mais vulneráveis da sociedade sem o toma-lá-dá-cá. E é a isso que Notibras se propõe, reproduzindo textos que, bem sabemos, com o tempo serão abraçados, também, pelos milhares de formadores de opinião que compartilham nossa linha editorial.

Veja, a seguir, o artigo de Zeca Dirceu:

O governo Lula, no espaço de uma semana, lançou três programas estratégicos para assegurar ao Brasil um futuro melhor, com desenvolvimento sustentável, empregos, renda e justiça social. Tratam-se de de ações que desenham um novo país, adotadas por um governo que se preocupa com os interesses da sociedade.

O programa de reindustrialização do país, com investimento de R$ 42 bilhões na área de saúde, vai fortalecer um dos setores mais importantes para a política industrial brasileira, enquanto o Novo PAC – Seleções, com investimentos, na primeira etapa, de R$ 65,2 bilhões em 27 modalidades, atenderá diretamente estados e municípios.

O pacote se completa com a universalização do acesso à internet de qualidade em escolas públicas brasileiras, com investimentos de R$ 8,8 bilhões. O Novo PAC – Seleções inclui novas obras para a população de todas as cidades brasileiras em áreas essenciais à saúde, educação, mobilidade, qualidade de vida e acesso a direitos. A preocupação social é inerente ao programa, com foco na geração de empregos e renda, redução das desigualdades sociais e regionais.

A iniciativa se insere no abrangente Novo PAC, que terá R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados, com R$ 1,4 trilhão aplicados até 2026.

Já a estratégia nacional para o desenvolvimento do complexo econômico-industrial da saúde é crucial para o país, do ponto de vista da soberania nacional e também econômico. Os investimentos vão gerar empregos, renda, movimentar a economia, com a expansão da produção nacional de itens prioritários para o SUS. Isso vai reduzir a dependência na área de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde.

É um avanço do ponto de vista da segurança nacional, já que o objetivo é suprimir a dependência do país de empresas estrangeiras na área de fármacos, mediante a instituição de um sistema de saúde com agilidade e capacidade de produzir respostas por um preço compatível com a realidade.

A meta é levar o Brasil a ter uma moderna, complexa e amadurecida indústria de medicamentos 100% nacional. É preciso lembrar que, durante a pandemia de Covid, com o país conduzido por um governo incompetente, negacionista e antinacional, o Brasil ficou à mercê de empresas estrangeiras no fornecimento de luvas, máscaras de proteção, medicamentos e outros itens utilizados no combate à doença. O Brasil importa anualmente US$ 20 bilhões em insumos ligados à saúde.

É um setor estratégico, que representa 10% do PIB, garante a geração de 20 milhões de empregos diretos e indiretos e responde por 1/3 das pesquisas científicas no país. A posição estratégica do Brasil como um grande mercado interno mostra a capacidade de crescimento e ampliação desse setor na economia brasileira, cujo alcance poderá se expandir para os mercados sul-americano e africano, mediante parcerias.

Outro ponto de destaque é o lançamento da estratégia nacional escolas conectadas. O Brasil dá agora passos importantes, pois o processo de inclusão digital nas escolas públicas do país foi praticamente paralisado durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. A inclusão digital foi descontinuada, prejudicando alunos e professores das escolas públicas. A iniciativa vai reunir todas as políticas públicas, com o objetivo de universalizar a conectividade nas escolas até 2026. A área educação voltou a ser prioridade.

Com nove meses de gestão Lula, rompemos a estagnação do governo anterior, resgatamos a capacidade de planejamento do setor público, com parcerias com todos os entes da federação e a iniciativa privada. Com diálogo, respeito às instituições e à democracia, construímos um país melhor. É o Brasil no rumo certo.

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