Traficantes de armas
Chineses revelam quem se beneficia do conflito no Oriente Médio
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emO complexo industrial-militar dos EUA pode novamente se beneficiar do agravamento do conflito palestino-israelense, tal como no caso da crise ucraniana, observa o jornal chinês Global Times.
“A rápida prestação de ajuda militar é outro lembrete de que o complexo industrial-militar dos EUA tem novamente mais a ganhar com um conflito no Oriente Médio, como aconteceu na Ucrânia e outras instabilidades regionais no passado”, diz o artigo.
Segundo os autores, a abordagem mais responsável e racional para desescalar o conflito palestino-israelense é apelar a todas as partes que exerçam o máximo de contenção e consigam um cessar-fogo o mais rápido possível.
“No entanto, em vez de acalmar a situação, os funcionários dos EUA parecem ocupados em atear as chamas fornecendo ajuda militar adicional.”
A publicação também chamou a atenção para o aumento do valor das ações das empresas americanas de defesa na semana passada. Assim, as empresas Lockheed Martin e Northrop Grumman tiveram o melhor desempenho desde 2020.
Destaca-se que, no âmbito do conflito ucraniano, as empresas de defesa dos EUA receberam um grande número de contratos e fundos do governo americano, venderam à Ucrânia uma grande quantidade de equipamentos militares e também usaram a situação para vender seus produtos para outros países europeus.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos continuam a criar tensão na região do estreito de Taiwan, vendendo armas para Taiwan.
“Sempre que há um conflito militar ou mesmo tensões meramente regionais em qualquer parte do mundo, os EUA podem sempre encontrar uma maneira de transformá-lo em uma grande oportunidade para os negociantes de armas americanos fazerem uma fortuna”, enfatizaram os autores.