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Forte de Copacabana

Orquestra de Violões toca com Antônio Carlos & Jocafi

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Autor/Imagem:
Malu Oliveira, Edição/Via Cezanne Assessoria Foto Divulgação

No sábado 25, às 18h, um encontro bem especial – e gratuito! – irá celebrar o mês da consciência negra, no Forte de Copacabana. Ao lado da Orquestra Violões do Forte de Copacabana, a dupla Antonio Carlos e Jocafi irá apresentar o projeto “Afro Funk Brasil”, uma seleção de canções pouco conhecidas pelo público brasileiro, mas que se tornaram joias no exterior e revisitadas mais de 40 anos depois, gravadas com a orquestra e lançadas em 2022 em EP.

O repertório resgata músicas da dupla que trazem a riqueza rítmica e a forte vibração do afrofunk e o afrobeat, sons nativos do continente africano, associados à influência do candomblé e dos ritmos afro-baianos dos anos 70.

O projeto “Afro Funk Brasil” surgiu na pandemia, do olhar da Márcia Melchior, diretora do Instituto Rudá e da Fórum da Cultura, produtora da dupla. Antiga admiradora dos baianos – que a partir dos anos 70 conquistaram o Brasil com canções como “Você abusou”, “Mudei de idéia”, “Mais que doidice” e “Desacato”, entre outras – Márcia tinha como suas favoritas, porém, justamente outras obras, mais “escondidas” no meio dos hits, que contagiavam pela batida mais marcante.

Responsável pela gestão da Orquestra Violões do Forte, fez a ponte para trazer o grupo formado por 25 jovens de baixa renda de diferentes bairros do Rio de Janeiro, tornando o projeto ainda mais grandioso.

“Somos muito felizes na nossa extensa caminhada juntos e é um prazer, agora, trazer de volta essas canções que nos são tão caras e que poucos conhecem, mas que são joias, e que agora se encontram com o olhar dessa orquestra formada por jovens, tornando o projeto ainda mais interessante musicalmente”, diz Jocafi.

Além dos violões, a Violões do Forte de Copacabana e Shalom reúne instrumentos como clarineta, flauta transversa, saxofone, trompete, trombone, teclado, percussão e bateria. Os jovens são convidados a apresentar músicas do repertório tradicional da MPB, muito conhecido pelo público, assim como músicas belíssimas de grandes nomes da nossa música, porém não tão conhecidas pelo grande público.

O projeto é idealizado pelo Instituto Rudá, organização especializada em gestão de orquestras, e com idealização da produtora e empresária Márcia Melchior, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana é formada por 25 jovens que possuem de 13 a 21 anos, alunos da rede pública de ensino.

Os componentes ensaiam uma vez por semana no Forte de Copacabana e ainda contam com ensino de apoio, como aulas de inglês. A Orquestra também é parceira da Orquestra Shalom, que a acompanha há 12 anos.

“O objetivo da Orquestra é capacitar os jovens para que eles cheguem a ingressar em orquestras profissionais, em orquestras das Forças Armadas, e que tenham um caminho profissionalizante, graças à música. Felizmente, ao longo dos anos, diversos estudantes da Orquestra ingressaram em projetos musicais e culturais, na academia, alguns chegando mesmo ao doutorado. Essa é a nossa maior missão”, diz Márcia Melchior.

Tendo realizado diversas apresentações neste tempo, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana vem cumprindo o papel de incentivar novos talentos, e de difundir a cultura musical, fazendo dessa arte um instrumento de inclusão social e formação profissional. Acreditando na modificação do indivíduo através da arte, o Instituto empreendeu ações educativas envolvendo jovens em situação de carência econômica e social, fazendo da música um elemento formador de comportamento.

Além dos conhecimentos próprios à execução do instrumento escolhido, a música proporciona aos jovens amadurecimento, profissionalização e maior solidariedade entre os componentes da Orquestra.

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