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Falta de medicamentos pode provocar a morte de 51 pacientes em UTI

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Não há remédios suficientes para atender aos doentes. E cinquenta e um pacientes internados na UTI do Hospital de Base, maior unidade da rede pública de Brasília, correm risco de morrer por falta dos medicamentos, de acordo com o Sindicato dos Médicos.

Parte deles já teria deixado de receber os remédios adequados – como antibióticos e corticoides – na madrugada desta quarta-feira (31).

Mas a Secretaria de Saúde nega a catástrofe e informa que os R$ 100 mil repassados em novembro para a compra dos insumos de maior urgência deverão garantir o reabastecimento do estoque nos próximos dias.

O vice-presidente do sindicato, Carlos Fernando da Silva, disse lamentar a situação. “Pelas informações que obtivemos, a situação no Hospital de Base é extrema. Há vidas em risco e o pessoal da UTI está pedindo socorro. Nem no início da atual gestão vimos situação tão dramática.”

Entre os medicamentos em falta estarão antibióticos como imipenem, vancomicina, amicacina, teicoplanina, linezolida, daptomicina e ertapenem. Corticoides injetáveis, sedativos e até dipirona também não constam no estoque.

Em nota, a secretaria disse que “muitos” processos de compra já foram finalizados e que agora aguarda a entrega dos produtos. Além disso, afirmou que todos os pacientes da unidade estão sendo assistidos e que ninguém deixou de ser medicado, porque os remédios têm substitutos.

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