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Reajuste salarial

Greve geral do servidor público pode deixar Esplanada vazia

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição/Via Blog do Sr Siape - Foto de Arquivo

Servidores federais começaram a se mobilizar em todo o país na quarta-feira (3), pedindo o reajuste de seus salários ainda em 2024. O objetivo é que, esses esforços levem a progressos nas negociações entre o governo e os representantes dos servidores públicos. O movimento está sendo liderado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que representa cerca de 80% dos funcionários do governo federal.

Alguns grupos já estão em greve, e mais pessoas devem se juntar ao movimento ao longo de abril, com várias manifestações planejadas. Na semana passada, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), mencionou a possibilidade de haver espaço para discutir o reajuste dos salários dos funcionários públicos em 2024.

O Fonasefe exigiu que as negociações sobre o reajuste sejam retomadas na primeira quinzena de abril, e pediu que a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), inicialmente marcada para maio pelo governo federal, seja antecipada.

O objetivo principal dessas reuniões é decidir quanto do orçamento federal será destinado ao aumento dos salários dos Servidores Federais. Na última reunião da MNNP, realizada em 28 de fevereiro, o governo não chegou a nenhuma decisão sobre o aumento dos salários.

Apesar dos números positivos na arrecadação, ainda não há garantia de que haverá dinheiro suficiente para um aumento salarial este ano. O Fonasefe destaca que é inaceitável congelar os salários de uma categoria que já teve seus salários congelados nos últimos anos.

Enquanto isso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) está pressionando o governo federal para implementar imediatamente o reajuste nos benefícios dos funcionários do Executivo federal, como auxílio alimentação e assistência pré-escolar, equiparando-os aos valores praticados pelo Legislativo e Judiciário até o final de 2026.

Calendário
Algumas categorias já se encontram em greve e novas devem aderir ao movimento grevista agora em abril. Os servidores técnicos administrativos em educação deflagraram a paralisação no dia 11 de março. No dia 3 de abril, os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica entram em greve e, no dia 15 de abril, é a vez dos docentes das instituições de ensino superior.

O fortalecimento do movimento grevista encontrará ainda mais força com os atos e mobilizações no dia unificado de mobilização dos servidores federais que ocorrerá também no dia 3 de abril.

No dia 16 de abril, às 16h, as reivindicações serão debatidas no Congresso Nacional em audiência pública. No dia seguinte, 17 de abril, os servidores do país inteiro se encontrarão em Brasília para uma grande marcha por recomposição salarial. No dia 18, cada categoria realizará atividades específicas de mobilização.

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