Já são 995 mil com carteira assinada
Capital cria mais de 27 mil vagas de emprego formal no 1º semestre
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emO Distrito Federal abriu 3.176 vagas de emprego formais em junho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 35.542 admissões e 32.366 desligamentos no mês. No acumulado do ano, já são 27.595 vagas criadas. Com esse acréscimo, o DF chegou a 995.377 pessoas com carteira assinada.
“O Novo Caged demonstra mais uma vez que o esforço do GDF para criar emprego e renda para a população está dando certo. Atuamos em diversas frentes, que vão de cursos de qualificação para a população mais vulnerável até o intermédio de vagas, que incluem orientações para os trabalhadores para que possam se adequar ao que os empregadores precisam. Assim, aquecemos a economia ao mesmo tempo que levamos dignidade para as pessoas”, aponta a vice-governadora do DF, Celina Leão.
O número de admissões em junho deste ano é o melhor para o mês desde a instituição do Novo Caged, em 2020. Já o saldo entre admissões e desligamentos apresentou alta de 20,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi de 2.644.
Entre as pessoas contratadas em junho deste ano, 19.982 são homens (equivalente a 56,22% do total) e 15.560, mulheres (43,78%). A maioria (22.591 ou 63,5%) tem Ensino Médio Completo e quase metade (17.457 ou 49,1%) tem entre 18 e 29 anos. Também houve um número expressivo de contratação de pessoas com mais de 40 anos: 8.063 ou 22,6%. Em relação aos setores, o de serviços foi o que mais contratou, com 20.343 admissões (57,2%), seguido por comércio (9.405 ou 26,4%), construção (3.784 ou 10,6%), indústria (1.768 ou 4,9%) e agropecuária (242 ou 0,6%)
Em todo o Brasil, foram contabilizados 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos em junho, o que resultou em um saldo de 201.705 empregos criados. Hoje, 46.817.319 pessoas trabalham com carteira assinada no país. Na comparação com outras unidades da Federação, o DF se destaca em relação ao salário médio de admissão, que, aqui, é de R$ 2.197,59, o maior do Centro-Oeste e segundo no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, onde o valor é de R$ 2.428,77.
Programas
O secretário de Economia, Ney Ferraz, destaca a importância dos programas do Governo do Distrito Federal para o aquecimento do mercado de trabalho no DF: “Tivemos um bom resultado em junho, com a criação de mais de 3 mil empregos com carteira assinada. Esse crescimento é resultado da economia local, que tem sido estimulada pelo governo com os programas sociais, de empreendedorismo e ainda com os programas de capacitação. O DF está à frente de várias outras capitais, porque o governador Ibaneis tem consolidado uma gestão austera de estímulo aos setores produtivos, com controle dos gastos públicos e investimentos sólidos de desenvolvimento em áreas fundamentais como saúde, educação, segurança e mobilidade”.
Entre os programas, está o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo em que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho.
Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.