João Batista visita hospitais para tentar melhorar serviços
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emO governo colocou em prática um conjunto de medidas para regularizar o atendimento nas unidades de saúde do Distrito Federal e garantir a qualidade dos serviços prestados. A partir dessa decisão, serão retomadas as horas extras, a alteração nos contratos de trabalho no que diz respeito à carga horária e o ingresso de concursados. As negociações com os fornecedores e prestadores de serviços já estão em andamento.
“Muitos servidores trabalham 20 horas semanais e agora poderão passar para 40 horas. Além disso, vamos retomar as horas extras, que deixaram de ser feitas por falta de pagamento. O ingresso dos concursados depende da homologação do governador. É um momento em que estamos trabalhando em conjunto com o Gabinete de Situação, monitorando tudo o que está acontecendo na saúde”, disse o secretário João Batista de Sousa.
Em relação aos débitos que o governo ainda tem com fornecedores e prestadores de serviços, o secretário disse que dará prioridade aos pagamentos regulares. “Reconhecemos que devemos. Iniciamos já uma mesa de negociação com os credores, a quem não vamos poder pagar agora. Vamos fazer um cronograma de pagamentos e estamos avaliando com eles uma redução em contratos.”
Para auxiliar na tomada de decisões, o secretário da pasta iniciou, no último sábado (10), cronograma de visitas que fará durante toda sua gestão nos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e centros de saúde. Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga encabeçaram a lista de visitações que, de acordo com Sousa, “não serão programadas e ocorrerão durante toda a gestão como forma de avaliar e não fiscalizar”.
O secretário da pasta afirmou que nenhuma unidade está bem. A mais preocupante é o Hospital Regional de Ceilândia, que, segundo ele, “não tem capacidade — em termos de pessoal — para atender a demanda”. Em relação à unidade de Brazlândia, ele encontrou uma equipe motivada, mas com redução no atendimento por problemas de escalas. Em Taguatinga, foram observados problemas estruturais e de atendimento.
Kelly Crosara, Agência Brasília