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Rollemberg chama profissionais de saúde para negociar atrasados

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Em reunião nesta segunda-feira (12), com os sindicatos dos profissionais da saúde do Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg disse estar disposto a construir com a categoria um calendário de pagamentos dos salários atrasados para a classe, mas que para isso é preciso primeiro levantar todos os elementos necessários.

Os sindicalistas falaram dos problemas enfrentados pelos servidores nos hospitais, postos de saúde e UPAs e convidaram o governador a conhecer mais sobre o Programa Saúde da Família. Além disso, pediram taxa de juros zero para os empréstimos realizados no Banco de Brasília (BRB) e discutiram também o pagamento das horas extras.

O governador pediu a compreensão dos trabalhadores e assumiu compromissos com a categoria. Garantiu que o governo não considerará os salários atrasados como exercício findo. Afirmou que as horas extras serão pagas 60 dias após a realização das atividades, ou seja, quem fez hora extra em janeiro só receberá em março, e assim sucessivamente. Informou que fará a construção do calendário para os pagamentos atrasados e, por último, disse que está negociando juros mais baixos. Segundo Rollemberg, o BRB já abaixou a taxa de juros de 2,7% para 1,9%. Ele pediu que as propostas fossem levadas para os trabalhadores e fez um apelo ao solicitar o fim da greve da categoria.

“Eu estou em negociação com o BRB no sentido de criar situações favoráveis para o empréstimo. O presidente me disse que não tem condições legais de emprestar sem juros, o Banco Central não permite. Ele já conseguiu baixar a taxa para 1,9 %, mas nós ainda vamos ver se é possível baixar mais. O que está em nosso alcance nós estamos fazendo”, disse.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Carlos Fernando da Silva, as reuniões com o governador são de fundamental importância. “É por meio da conversa que estamos tentando ajudar o Distrito Federal, a população e a categoria; sentar à mesa de negociação para resolver os problemas”, disse.

De acordo com Rollemberg, as reuniões com os sindicatos simbolizam a capacidade de diálogo. “Nós estamos mostrando as nossas dificuldades, mas ao mesmo tempo a nossa disposição em vencê-las dentro das nossas possibilidades, pedindo a compreensão das lideranças para que nos ajudem a voltar à normalidade na rede pública de saúde”, ressaltou.

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