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Sem perdão

“Rei, capitão, soldado, ladrão” (e sem coração)

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Autor/Imagem:
Edna Domenica - Foto Produção Irene Araújo

Perdoa-me, leitor, pela escrita tardia… Nos discursos de tom autoritário (que as crianças bem conhecem) frases em sequência podem valer como condicionais: “Terminada a lição, TV permitida”.

Depois de tudo (quando era tarde demais), ele veio e disse:

– Pátria unida, pátria vacinada!

– Que feio, cara! Senti um tom de ameaça! – pensei eu (como alguém que não podia mais se ajoelhar aos pés de nenhuma imagem).

Isso valeu dizer “se houver união ou política hegemônica, El Rei dará as vacinas!”.

Eu, personagem infantil (uma menina! – observe!) que descobre que o rei está nu, digo:

– Se todos estivéssemos vacinados poderíamos nos unir no abraço, no diálogo, na reivindicação dos direitos, na mesa em comunhão.

Mas sei que você vai dar de ombros, seu moleque malcriado, e vai dizer “que não se chama Tereza” e que não é coveiro…

Ouvi dizer que… (Deixa pra lá, vou brincar enquanto não tem tiroteio):

-” Rei, CAPITÃO, soldado, ladrão!”

Você é culpado: SEM CORAÇÃO.

https://palavradejulinhadaadelaidesoledad.blogspot.com/2021/06/rei-capitao-soldado-ladrao-edna.html

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