Não é fake
Buriti envia mensagens para reforçar vacinação de crianças e adolescentes
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emA Secretaria de Saúde começou a enviar mensagens de texto para lembrar os responsáveis sobre imunizantes atrasados em crianças e adolescentes. O disparo foi iniciado esta semana e busca ampliar a cobertura vacinal, a fim de prevenir a reintrodução de doenças graves no Distrito Federal.
Até o final do ano, a SES deve mandar alertas sobre 21 tipos de imunizantes, uma vez ao mês. Ainda em novembro, cerca de 30 mil mensagens estão sendo disparadas por dia, totalizando, ao final, mais de 400 mil. “Essa ação é uma busca ativa para promover a ampliação das nossas coberturas vacinais e, assim, proteger a nossa população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
O WhatsApp foi escolhido como ferramenta de comunicação por ser um canal amplamente utilizado e bem aceito pela população. As mensagens não pedem nenhuma informação pessoal e não solicitam dados sigilosos ou restritos. O envio das mensagens será contínuo, enquanto a situação vacinal estiver pendente.
Comunicação automática
Os lembretes são sobre doses atrasadas que previnem difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Neles, é possível ler informações básicas da criança ou do adolescente, como nome e último sobrenome.
O sistema pergunta automaticamente se a pessoa que recebeu a mensagem é a responsável. Em caso afirmativo, é informado sobre qual vacina está em atraso, a doença que ela previne e o risco de não se imunizar. Em seguida, o sistema questiona em quantos dias a pessoa pretende ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para regularizar a situação.
É essencial que o cidadão responda às mensagens automáticas, pois o sistema também é usado para outras comunicações importantes, como avisos sobre exames e consultas. Caso não haja interação, as notificações poderão ser cessadas, bem como atualizações fundamentais para a saúde de toda a família.
Projeto-piloto
Em julho deste ano, a iniciativa foi testada em um projeto-piloto, com o envio de mais de 4 mil mensagens para 3,2 mil responsáveis. Nessa fase, o foco foram crianças entre 6 meses e menores de 1 ano, que não haviam registrado a terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10, além do rotavírus para faixas etárias específicas.
“O projeto-piloto obteve mais de 70% de respostas positivas dos cidadãos, que afirmaram atualizar a vacinação de suas crianças e jovens. Agora, expandimos a cobertura a todo o público infantojuvenil com doses em atraso, inclusive a da dengue”, explica a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle de Oliveira Silva.
O sistema utilizado para o envio das mensagens é da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF). As informações são encaminhadas pela SES para o disparo.