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Lá em Luanda...

Minutos de pânico vividos em uma 6ª feira sangrenta

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Autor/Imagem:
Paulo Colorido - Foto Produção Irene Araújo

O luar iluminava a noite friorenta revestida de insegurança judicial, nos arredores da cidade milenar em Luanda.

Era bonito de se ver, edifícios lotados de empregados que trabalham subitamente em prol de suas famílias alargadas.

Naquela cidade, sempre existiram descobertas de mecanizar a vida da população por influência de certos cientistas com avanços tecnológicos, com objetivo de descansar e deixar que as máquinas executem os seus serviços.

No laboratório Color Green Lab, localizado na parte nordeste de Luanda, que está totalmente especializada na criação de centenas de medicamentos animais e alterações cibernéticas.

Tiveram que se dirigir aos tribunais para resolverem os casos internos de certos funcionários, destacando a excelente Dra. Nanga Muenho, que era a cardiologista e cientista Kwayama, chegada tempos atrás em Luanda para ajudar a desenvolver o laboratório com suas engenhosas pesquisas.

Sem darem-se por conta, deixaram a porta semiaberta, na sala de experiências laboratoriais. Onde entrou desapercebidamente um cachorro de seis meses.

Deixou marcas e vestígios, esse cachorro da raça pastor suíço, bem fofinho, bagunçava sem piedade o laboratório, seus pelos saltitando até a mistura primordial, para o novo método evolucionista da Dra. Muenho, que permite no funcionamento na cura de zumbis, vampiros e lobisomens.

Aquela porcelana de pelos animal foi o suficiente para a alteração do projeto tornando incurável.
Aconteceu numa sexta-feira treze, como se diz: sexta-feira sangrenta ou simplesmente dia do azar. Quando a Dra. Muenho entrou no laboratório para experimentar o produto feito por ela.

Tão logo que se conectou com os aparelhos e as amostras, percebe que estava totalmente errado. Havia indicação de pelo canino em seu material precioso.

Alarmante, preocupada e furiosa, ficou pensativa durante minutos. Foi o tempo preciso para a infestação da propagação no ar, e contrair vírus que afetam o cérebro, o tom da pele, mudança dos dentes… Tornando-a vampira nas noites de luar.

Repentinamente começa por se transformar quando chega em sua residência, deixando se levar em afastamento social, evitar críticas entre colegas, e uma procura constante para o seu assassinato.

Pediu licença por tempo determinado, para iniciar tratar alguns assuntos pessoais, foi o que ela disse a seus colegas de profissão. Começou, assim, trabalhando em casa arduamente, procurar saber desse resultado tão misterioso sobre vampiros.

Saía uma vez ou outra, na calada da noite de luar para apanhar ar. Apesar de se assegurar nos sentimentos de empatia, solidariedade, os impulsos nervosos para alimentar-se de carne fresca gritava mais alto.

Até não resistir comendo ratazanas, cobras, lagartos, cabras e gatos. Fugia de qualquer contato humano todas as noites.

Já no ano seguinte, cuja data marcava treze sexta-feira sangrenta, foi convidada num dos casos em tribunal, do laboratório que envolvesse falhas no sistema.

Refletindo sobre a situação em causa, pensou em imigrar com objetivo de não ser descoberta em tempo integral.

Tentou negar, mas as respostas que recebia era de comissários, generais e outros chefes da saúde, pois querem resolver alguns problemas técnicos para a saúde pública do país, cujos processos já constam no tribunal.

Sem ter como negar, sem perceber que tudo era truque, para prendê-la devido aos vídeos gravados naquele dia no laboratório.

Chegou a hora marcada, nove da manhã, todos seus colegas no tribunal. Uns com medo nos olhos, outros com coragem de eliminar de imediato o vírus ou mesmo ela.

O caso se estendia até as oito da noite, ou seja, às vinte horas. Houve um silêncio profundo depois que o juiz declarou que a Dra. Muenho deve ser apreendida na sela animal, porque toda incriminação apontava para ela como culpada e criadora do suposto vírus.

Revoltada com a declaração feita pelo juíz, ficou completamente furiosa, não conseguiu se assegurar mais desta vez. Minutos depois, transformou-se em vampira.

Devoradora, sangrenta foi assim que tudo aconteceu, no seu julgamento surpresa. Também ela surpreendeu a todos, alimentando-se de sangue começando pelo juiz e terminando, assim, nos agentes policiais.

O clima estava suculento da parte dela, sabendo que durante os dias que trabalhava em casa recebia menos atenção vinda dos seus colegas, tornando-a desesperada e revoltada sempre que olhava ao espelho.

Mordia sem piedade como uma faminta de até duzentas almas, não pensava em mais nada, apenas mastigava e sugava até inocentes naquele local.

Dava para ouvir as vozes de desespero dos magistrados naquela noite, gemendo no calor de supremacia sanguínea.

– Socorro, alguém me ajude!

– Me perdoe se te fiz sofrer durante esse todo tempo Dra. I’m sorry!

– Larga-me, não faça isso comigo…

Olhou para trás, deu para ver uma idosa de idade superior aos oitenta e cinco anos, pulou sobre ela com muita força e determinação, mordeu ferozmente sem piedade nenhuma.

– Não faça isso filha! Não

Não, não – assim dizia a idosa enquanto estava sendo mordida ferozmente.

Ficou completamente saciada no meio de toda gente que se esqueceu da sua reputação enquanto cientista e amiga do saber.

Ao seu lado direito lhe apareceu um cachorro fofinho de raça pastor suíço, o causador dessa situação toda.

Dra. Muenho se recompõe diante dele, a seguir o abraçou profundamente, como se já o conhecesse há bastante tempo.

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