Zás!
‘Desandando na trilha de sangue do trilho de aço’
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Gilberto Motta - Foto Produção Irene Araújo
Cérebro vagabundo, indefinível miolo circulador de galáxias. O chefe apita o trem. A dor rompe o limite, desanda. Trilha de sangue no trilho de aço.
O salto de verniz espelha o sangue; o mundo espreita: menino moído sobre dormentes. Trilhos escarlates. Pernas trêmulas sobem o último degrau.
Tranco. Estrondo. Vertigem. Vagões em movimento. Obsessão por histórias essenciais. É hora de reinventar contos para a mulher sobre pernas, sobre saltos. Sobressalto. Sabe que eu gosto muito de…
Zás! Súbito, o homem vomita adjetivos pela janela.
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