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Conheça 10 motivos para visitar o Memorial dos Povos Indígenas
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emO Memorial dos Povos Indígenas (Zona Cívico-Administrativa, em frente ao Memorial JK) fica aberto de terça a domingo e conta com uma série de atividades para brasilienses e turistas.
A ONG Associação dos Amigos da Vida executa o projeto do programa educativo com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
Confira a seguir 10 motivos para visitar o espaço:
1) Arquitetura icônica – O Memorial dos Povos Indígenas foi idealizado por Darcy Ribeiro e tem o projeto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer. Ele projetou o espaço inspirado em uma maloca Yanomami. Sua área é de 2.984,08 m² e a construção tem o formato de espiral, permitindo uma visão de caleidoscópio cultural.
2) Riqueza do acervo – A exposição fixa conta com 88 peças de plumárias, cerâmicas, cestarias e máscaras. Além disso, há exposições temporárias no espaço, no momento a exposição “Os Grafismos Indígenas Hóri’, ou “a Bela Arte”, que narram as manifestações artísticas ancestrais que permeiam as culturas dos povos indígenas Dessano e Tukano no DF. Fica em cartaz no MPI até o dia12 de janeiro de 2025.
3) Proximidade com outros monumentos – O Memorial dos Povos Indígenas está localizado na Zona Cívico-Administrativa do Eixo Monumental. É próximo a outros ícones de Brasília. Fica perto do Memorial JK e a Praça do Buriti, em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal.
4) Programa educativo – Comandado pela ONG Associação dos Amigos da Vida, de terça a domingo, das 9h às 17h, arte educadores ensinam sobre as riquezas dos patrimônios materiais e imateriais das mais de 300 etnias indígenas que vivem no Brasil desde tempos imemoriais.
5) Aumentar o conhecimento – Traz a chance de conhecer mais sobre a diversidade dos povos indígenas no Brasil, as diversas línguas, tradições, conhecimentos e modos de vida. Essa diversidade reflete a profundidade de saberes ancestrais. Aprofundar o olhar sobre as culturas indígenas é valorizar narrativas que resistiram ao tempo, compreender diferentes visões de mundo e fortalecer o respeito à pluralidade que define a identidade brasileira.
6) Sala do Saber Mário Juruna – Para as crianças e visitas escolares, há um espaço específico que homenageia o líder indígena e político brasileiro que nasceu na aldeia xavante Namunkurá e foi o primeiro deputado federal indígena no Brasil. O espaço contou com o apoio financeiro da Embaixada do Canadá e possui peças feitas em madeira ecológica. Pode ser usado por alunos das redes pública e privada que visitam o memorial em ações educativas e debates.
7) Acessibilidade – O espaço possui rampas e banheiros adaptados com fraldário, material em braile e peças tocáveis para cegos e pessoas de baixa visão, além de visita guiada em libras (mediante agendamento prévio).
8) Valorização dos pontos de cultura locais – Visitar os espaços de cultura do Distrito Federal é essencial para fortalecer a identidade cultural e promover a diversidade artística da região. Esses espaços desempenham um papel crucial como pontos de encontro para a troca de conhecimentos, preservação do patrimônio e incentivo à criatividade. Além de enriquecer o cenário cultural, o apoio a essas iniciativas gera oportunidades para artistas locais, fomenta a economia criativa e fortalece o senso de pertencimento da comunidade.
9) Reflexão sobre as diferenças – É uma oportunidade de aprender sobre diferentes modos de vida, cosmovisões e a relação dos povos indígenas com a sociedade nacional, promovendo reflexões sobre o respeito à diversidade e à importância de respeitar esses saberes para as gerações futuras.
10) Agenda cultural – O espaço oferece oficinas, palestras, contação de história, entre outras atividades para toda a comunidade. Acompanhe a programação do MPI em @memorialdospovosindigenas.
O Memorial
O acervo do Memorial dos Povos Indígenas possui um inventário formado por peças de plumárias, cerâmicas e com os insumos próprios de diversas etnias. No espaço, há uma reserva técnica com as peças doadas do acervo particular dos antropólogos Darcy Ribeiro, Berta Ribeiro e Eduardo Galvão. No espaço também há peças apreendidas pela polícia federal na Operação Pindorama.
Serviço
Memorial dos Povos Indígenas
(Zona Cívico-Administrativa, em frente ao Memorial JK)
Funcionamento: De terça-feira a domingo, de 09h às 17h
Informações: @memorialdospovosindigenas
Acesso: gratuito