‘A felicidade não se compra, nem se encontra na opressão; ela desperta no coração’

A dança da indiferença,
Em versos que a alma desnuda,
Um canto de dores que se acendem,
De almas que sofrem caladas,
Por amores que se perdem;

Em nome da paz, da harmonia,
Engolimos o amargo desrespeitoso fel,
Suprimindo a voz da verdade,
Em prol de um amor que não é fiel;

A alma clama por justiça,
O coração pede por alívio,
Mas o medo nos paralisa,
E a dor se eterniza no convívio;

Por que ceder ao desrespeito?
Por que aceitar o que não soma?
O amor verdadeiro não fere,
Não machuca, não inflama;

Em busca de um amor perfeito,
Nos perdemos em ilusões,
Esquecemos de nós mesmos,
E aceitamos as decepções;

Mas a felicidade não se compra,
Nem se encontra na opressão,
Está dentro de nós, esperando,
Para florescer e despertar o coração.