Confúcio disse...
‘A vida é mesmo muito curta para ser apenas pequena’
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emConfúcio, o filósofo chinês, é sempre mais citado que lido em profundidade.
Portanto, lá vai mais uma.
Confúcio disse:
“Escolhe o trabalho de que gostas e não terás de trabalhar um único dia em tua vida. Ouça sua vocação. Faça o que seu coração manda. Seja ele a msua essência. Não ofereça resistência ao que você realmente deseja.”
No caminho inverso, você estará lutando contra a pessoa mais importante de sua vida: você mesmo. Obedeça ao seu coração! E faça isso de verdade, sem meias palavras nem meias atitudes, porque obedecer parcialmente é desobedecer.
Mas há uma outra história que eu quero lhe contar.
Um mestre caminhava com um discípulo que o acompanhava no mosteiro havia algum tempo, quando este lhe disse que iria regressar ao seu lugar de origem.
Depois de conversarem por um longo tempo, o mestre combinou um encontro de despedida no final do dia.
Nesse encontro ele entregou ao discípulo duas pequenas caixas, uma com o número um e outra com o número dois, e disse:
“Esta caixa com o número um você só deverá abrir quando sentir que está tendo uma vida plena, quando todas as pessoas que ama estiverem ao seu redor, seus sonhos sendo realizados. Já esta outra, com o número dois, você só irá abrir quando estiver enfrentando dificuldades em sua vida, quando tudo em volta estiver difícil e você estiver sofrendo muito. Quando você sentir que está patinando no atoleiro da vida, fazendo muito esforço sem resultado. Mas só abra as caixas nessas circunstâncias que falei.”
O discípulo agradeceu ao mestre e foi embora para seu país pensando em tudo o que havia aprendido e em quanto havia amadurecido.
Depois de muitos anos, o discípulo estava prosperando na carreira, com sua família transbordando de amor e saúde, rodeado de amigos, se sentindo o mais feliz dos homens na face da Terra.
Pensando em tudo o que passara na vida e na alegria do momento que estava vivendo, lembrou-se das duas caixinhas que havia ganhado do mestre e, curioso, correu ao quarto para localizá-las.
Encontrou as duas caixinhas no baú onde guardava objetos de pequeno valor e de muito significado.
Pegou a caixinha com o número um, abriu e encontrou um papel com a seguinte frase: “Isto passa!”
Surpreso com a frase do mestre e intrigado ao pensar que tudo o que estava vivendo de maravilhoso poderia passar, refletiu sobre a vida e depois seguiu em frente.
Anos depois ele estava triste, amargurado, desesperado.
Infelizmente sua vida estava de pernas para o ar, tinha se separado da esposa, mal via os filhos, a empresa estava falida, os amigos haviam se distanciado diante da nova realidade que ele enfrentava.
Solitário, lembrou-se da segunda caixa do mestre. Não sabia se devia abri-la e ler a mensagem, pois na última vez não havia se sentido bem com o que lera. Apesar disso, decidiu fazê-lo.
No papel estava escrito: “Isto também vai passar!”
Um alívio tomou conta de sua alma, pois as palavras do mestre o confortaram.
Ele soube que deveria recomeçar sua vida quantas vezes mais achasse necessário.
Começando 2025, penso em Confúcio, em caixinhas com mensagens, no tempo, na vida e na morte…e ilumino a sorte de ainda estar por aqui. Continuo procurando as minhas caixinhas de Confúcio.
A vida é mesmo curta para ser apenas pequena.