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Polícia Civil entra em cena e apura assédio sexual no Planetário

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A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) está investigando desde a terça-feira 20 as denúncias de suposto assédio sexual e moral a servidoras do Planetário de Brasília. Nesta quarta 21, a direção-geral da Polícia Civil confirmou o andamento das apurações, embora tenha enfatizado que não fará pré-julgamento do caso.

Uma das primeiras medidas será colher o depoimento de Nelson dos Santos Paschoal, encarregado de serviços gerais do Planetário, afastado das funções pela empresa Global Vigilância, que terceiriza a mão de obra que trabalha no local. Paschoal é apontado pelas supostas vítimas como principal aliciador.

Em nota encaminhada à Direção de Redação de Notibras, a Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil esclarece matéria assinada pela repórter Karla Maranhão, sobre o silêncio da Polícia Civil em torno das denúncias. A mesma nota aponta a existência de uma ocorrência policial de calúnia contra Notibras.

Leia o texto:

Com relação a matéria publicada no site Notibras, no dia 20/01, assinada pela jornalista Karla Maranhão, em que afirma que a PCDF terá que resolver um dilema se assume ou não o registro das ocorrências, esta Instituição informa que:

1.Em momento algum esta Divisão de Comunicação foi procurada pela jornalista acerca de eventuais registros;
2.A primeira matéria acerca do registro na DEAM foi realizada no final de semana, dia 17/01, e logo na segunda pela manhã, 19/01, esta Divisão foi demandada pela imprensa acerca da veracidade do registro, após esta consulta não houve mais questionamentos.
3.Em consulta ao sistema de ocorrência somente foi encontrada uma de calúnia contra o site, realizada no dia 17/01. Já as ocorrências de assédio somente foram registradas a primeira no próprio dia 19/01, porém as 20h31, ou seja, 12 horas após os questionamentos da mídia e mais de 36 horas após a publicação da matéria. Já a última ocorrência foi elaborada no dia de ontem às 17h.
4.Mesmo após os registros a jornalista Karla Maranhão continuou sem procurar esta Divisão de Comunicação para verificar se existiam ou não as ocorrências, porém escreveu uma matéria citando a PCDF sem nunca ter feito um único contato.
5.Assim a negativa quanto as ocorrências se deu somente ao fato que no momento das demandas da imprensa elas não existiam, sendo registradas mais de 12  e 24 horas após as solicitações e não a um “dilema”.
6.Por fim, reiteramos que todos os contatos da imprensa com a PCDF devem ser feitos por intermédio desta  Divisão de Comunicação, via email (segue endereço eletrônico).

Nota da Redação

a) Notibras voltou a conversar nesta quarta-feira 21 com duas das servidoras que denunciaram assédio sexual e moral no Planetário de Brasília. As moças, cujos nomes são mantidos no anonimato, reconheceram que se confundiram com as datas e se equivocaram quanto a primeira denúncia, dirigida à Delegacia Regional do Trabalho, e não à Delegacia de Atendimento à Mulher. Esses equívocos seriam fruto do estado emocional em que se encontram

b) em função desse desencontro de informações, Notibras isenta a Polícia Civil de uma suposta tentativa de silenciar sobre o caso, endossando, assim, a veracidade da nota editada acima.

c) até o fechamento desta matéria, Notibras desconhecia, oficialmente, qualquer ocorrência policial registrada contra a Empresa, em função das reportagens sobre assédio sexual e moral no Planetário de Brasília.

d) no momento oportuno, Notibras, por meio dos seus advogados, procurará esclarecer junto à Direção Geral da Polícia Civil, em que unidade da Instituição foi feita ocorrência de calúnia contra Notibras, bem como o autor da queixa, para as devidas providências.

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