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Previdência dos funcionários

Rombo de 14 bi no BB soa como efeito dominó em fundo de outras estatais

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Dora Andrade - Foto de Arquivo/Marcello Casal Jr - ABr

O Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de aprovar em regime de urgência uma auditoria para investigar a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). A iniciativa partiu do ministro Walton Alencar Rodrigues, que expressou “gravíssimas preocupações” em relação aos resultados financeiros da entidade.

De acordo com o ministro, entre janeiro e novembro de 2024, o “Plano 1” da Previ registrou um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões, contrastando com o superávit de R$ 5,5 bilhões acumulado em 2023. Além disso, os investimentos do plano apresentaram um rendimento de apenas 1,58% no ano passado.

Rodrigues destacou que o desempenho foi significativamente inferior em quase todas as classes de investimento, incluindo renda fixa, renda variável, ativos imobiliários e investimentos estruturados. Ele alertou para uma “situação de inequívoco risco” para os beneficiários do plano e sugeriu que “sérios problemas de gestão parecem estar a afligir a entidade”.

O ministro também mencionou a possibilidade de danos graves para o Banco do Brasil, que, em caráter extraordinário, poderia ser obrigado a contribuir paritariamente com os segurados. A Secretaria Geral de Controle Externo foi encarregada de levantar informações adicionais sobre o caso.

Até o momento, a Previ não se manifestou oficialmente sobre a auditoria. No entanto, fontes próximas à entidade afirmam, sem provas, que não há risco de equacionamento nem de necessidade de contribuições extraordinárias, assegurando que os planos permanecem sólidos e equilibrados.

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Dora Andrade é Editora de Business de Notibras

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