Caos está no espaço, e vem vinte anos depois das más profecias maias

O mundo sempre foi fascinado por profecias apocalípticas, mas desta vez os cálculos científicos parecem conspirar a favor do caos. A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou uma nova atualização sobre o asteroide 2024 YR4, e as notícias não são animadoras: a probabilidade de impacto com a Terra aumentou de 1,2% para 2% em apenas um mês. Pode parecer pouco, mas qualquer estatística diferente de zero já é suficiente para inquietar até os mais céticos.

O asteroide, um colosso de 90 metros de diâmetro, é monitorado diariamente. Caso a colisão aconteça, o impacto será no dia 22 de dezembro de 2032. Uma data emblemática – quase uma ironia cósmica –, pois marcaria o aniversário de duas décadas desde o fracasso da profecia maia de 2012. Agora, no entanto, não se trata de uma previsão esotérica, mas de um evento que se desenha no horizonte com precisão matemática.

O verdadeiro problema, dizem os especialistas, não é apenas a chance de impacto, mas a imprevisibilidade do local exato. Qualquer ponto da Terra pode ser o alvo, e dependendo da geografia, os danos podem ser catastróficos. Um oceano? Um tsunami devastador. Uma metrópole? Milhões de vidas em risco. Uma área remota? Um alerta de que o próximo pode não ser tão “inofensivo”.

Enquanto astrônomos e engenheiros debatem possíveis soluções – desde explosões nucleares até a tentativa de desvio com sondas –, o público oscila entre o medo e a descrença. As redes sociais já fervilham com teorias conspiratórias, enquanto bilionários silenciosamente reforçam seus bunkers subterrâneos.

A humanidade assiste ao desenrolar dos eventos como espectadores de um filme catástrofe, mas com uma diferença crucial: desta vez, não há roteiristas para decidir um final feliz. O relógio cósmico avança, implacável, enquanto 2032 se aproxima.