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Do que você gosta?

Quem vive sem gostar sabe sabor do desgostar

Publicado

Autor/Imagem:
Coletivo de Poetas - Imagem Francisco Filipino

Gosto de um gostar
Que impregna o ar
Retórica artística confessa
Rumo a pessoas,
Afetivamente.

Gosto de livros
De um jeito professoral
Que afaga a escrita
Sem iludir você
Definitivamente,
Gosto.
(Edna Domenica Merola)

Gosto do cheiro da chuva
em uma t(ar)de de verão.
Do folhe(ar) da imagin-ação
Do despert(ar) da cri-ação

Da ilusão do amanhã
a seme(ar)realiz-ações
Gosto
da melodia em moviment-ação
a distribu(ir) ondul-ações.
(Rosilene Souza)

Gosto do barulho do mar.
De ver o sol nascer e se deitar.
Gosto de ouvir pessoas,
De sorrir e as vezes chorar,

Estar entre amigos,
Conversar,
Ouvir música,
Dançar…
(Tais Palhares)

Gosto de escutar
histórias, músicas
Gosto de rever amigos
De ler um bom livro,
De ser grata
a Deus
e aos meus ancestrais.
(Léa Palmira e Silva – Azaleia)

Gosto de dormir com as galinhas
e acordar com os galos.
Gosto de receber a Lua e o Sol a cada segundo.
Gosto de saber que tudo é finito,
pois me dá a noção maior de tudo que
vivemos em paz.

Gosto também de quiabo, jaca e jiló.
E gosto de vocês.
(Gilberto Pinto da Motta)

Eu gosto do seu rosto ao vento exposto ao ar.
Seus olhos semicerrados lhe impingem um ar de seriedade.
Vejo na cena a respiração profunda e a tranquilidade.
Sem satisfações a dar.

Venho por trás e a abraço.
Afago seu dorso com meus lábios
e procuro pelo seu ponto focal no ar.

Lá está você respirando levemente.
Atinge as profundezas com leveza.
Sem satisfações a dar.
(Antonio Carlos -Tatalo – Fernandes)

Hum… Gosto de praia,
de ler em frente à praia,
de tomar café,
de ler tomando café.

De ler sei que gosto,
muito mais do que de tantas coisas.
Gosto de ouvir a Dona Irene lendo.
De vez em quando,
me perco no doce timbre da sua voz.

Gosto de ler, de praia, de café,
da voz da minha mulher…
Ah, também gosto de melancia
…e sorvete de morango.
(Eduardo Martínez)

………………………………….

Antonio Carlos (Tatalo) Fernandes, professor titular convidado da COPPE/UFRJ de engenharia naval e oceânica. Foi membro do GTP (Grupo Teatral Politécnico da USP). No Rio de Janeiro, fez curso de dança de salão com Jaime Aroxa e de declamador de poesia com Elisa Lucinda. Participa da Tertúlia Poética e do curso de Claudio Carvalho. Participa do livro publicado “Ninguém Escreve por Mim” organizado pelo último e editado por Cassiano Silveira.

Edna Domenica Merola – Paulistana, desenvolveu pesquisa sobre Psicodrama e suas aplicações em oficinas de escrita criativa, parcialmente publicadas em Aquecendo a produção na sala de aula (Nativa, 2001). É autora de A volta do Contador de Histórias (Nova Letra, 2011), No Ano do dragão ( Postmix, 2012), As Marias de San Gennaro (Insular, 2019), O Setênio (Tão Livros, 2024).

Eduardo Martínez – Carioca, bacharel em Jornalismo, Medicina Veterinária e Engenharia Agronômica. É autor de quatro livros (Despido de ilusões, Meu melhor amigo e eu, Raquel, e o recente Contos e crônicas por um autor muito velho; além de dezenas de coletâneas. Escreve diariamente para o site de notícias Notibras.

Gilberto Motta – Paulista, circense, jornalista, professor-mestre e aprendiz da vida. Rodou mundos e hoje escreve em paz em um chalé na Guarda do Embaú SC.

Léa Palmira e Silva – Azaleia – é “manezinha” (nasceu na capital de SC). Em 2013, participou do concurso de Narrativas e Poesias do Sindprevs/SC e, em 2018, do Concurso Literário da Academia Criciumense de letras -ACL. Fez o curso de Contadores de Histórias no NETI- UFSC., em 2001, e posteriormente, as oficinas: Teatro da Terceira idade e Escrita Criativa. Foi integrante da ABCH de 2015 a 2023. E da ACONTHIF desde 2001. Participa do Projeto anti-racista Retintas 1 e 2 com poemas.

Rosilene Souza – Mineira, desenvolve pesquisa nas linguagens artísticas: colagem, escrita criativa, fotografia e deficiência visual. Investiga o excesso de imagens e escritas consumidas e produzidas na sociedade. Participa de exposições, feiras e mostras de Arte. Tem trabalhos artísticos e literários publicados em revistas, livros (coletâneas “Do corpo ao corpus, organização Edna Merola, 2022”, “Ninguém escreve por mim, organização Claudio Carvalho, 2024”; catálogos e blogs. Contos e ilustrações publicados pelo Café Literário no Notibras (2025).

Taís Palhares – Paulistana, participou do Ateliê de Escrita da Biblioteca do CIC – Floripa, SC – em 2019. É leitora de ficção que sabe o que quer. Participou do Café Literário com os títulos: Daqueles tempos distantes como “Baby, eu sei que é assim” e “Do interior para a senzala da cidade… e um bebê do patrão”.

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