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Pernambuco

Menina morre ao aceitar desafio para inalar desodorante aerosol

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Autor/Imagem:
Geraldo Seabra - Foto Reprodução das Redes Sociais

Uma adolescente de 11 anos de idade morreu após ser supostamente desafiada a inalar desodorante aerosol em uma disputa pela iternet. Ela foi encontrada desacordada pelo pai nesse domingo (9), em Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco.

Brenda Sophia Melo de Santana, estava na própria cama enrolada em um lençol e com um frasco de desodorante na mão. O pai a levou imediatamente para o Hospital Municipal Dr. Miguel Arraes, por volta das 16h24. A menina estava inconsciente e apresentava parada cardiorrespiratória e provavelmente já chegou sem vida na unidade de saúde.

Mesmo assim, os médicos tentaram reanimá-la por cerca de 40 minutos, mas não obtiveram sucesso. A menina tinha a língua coberta por um material esbranquiçado, o que levou a Prefeitura Municipal admitir que a morte da criança foi por “possível inalação, por via oral, de desodorante aerossol”.

O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru para passar por perícias e foi liberado para os parentes. A Polícia Civil registrou o caso como “morte a esclarecer” e informou que uma “investigação foi iniciada e diligências seguem até o esclarecimento do caso”.

Brincadeira perigosa
O “Desafio do Desodorante”, um jogo perigoso que encoraja crianças e adolescentes a inalarem o aerossol, não é uma brincadeira nova e já levou a óbito muitos jovens pelo pais afora. Bem longe de Belo Jardim, no município de Araras, em São Paulo, uma criança foi hospitalizada recentemente na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas “Elisa Sbrissa Franchozza” depois de participar do jogo.

Segundo a pediatra da Unidade, Gabriela Barreto, a inalação do produto pode causar danos graves à saúde como desconforto respiratório e pneumonite química (inflamação do pulmão). “Independente da idade, é muito perigoso e pode ser que os médicos precisem usar medidas invasivas”, explica.

É importante que os responsáveis fiquem atentos em casa. “Primeiramente, pedimos que os pais conversem com as crianças e alertarem para os riscos. Depois, que se atentem aos sintomas como tosse, falta de ar, afundamento da garganta, e se dirijam ao Pronto Socorro”, alerta Gabriela.

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