A Sena Dora
A volta da Síndica Sem Noção, agora no dia em que pegaram o capitão

Recorda-se a cara leitora ou o caro leitor de que a Síndica Sem-Noção “persegue” mulheres divorciadas. Pratica racismo.” Não negue… Sei que sim! Não sei, no entanto, se Sena era o sobrenome de Dora. Sei que ela era assim chamada por outras militantes de direita que aderiram ao anti-feminismo que bombava em Provincianópolis.
Ora, Dora ficou viúva e comprou um apartamento no condomínio da Síndica Sem Noção muitos anos antes que esta se instalasse como xerife do pedaço. Com o passar dos anos, Sena Dora conseguiu levar alguns familiares para morar no mesmo condomínio. Ora, o neto de Dora, no tempo dessa narrativa, tem hormônios à flor da pele.
Infere-se pela lei “semelhante atrai semelhante” que Dora e a síndica sejam correligionárias… Não me perguntem de quê. Durante as eleições de 2022, andaram apegadas ao lema “deus, pátria, família”.
Divulgaram certa excursão para Brasília, com chegada prevista para o dia 08/01/2023. Não sei se tiveram notícias sobre 25/03/2025: dia em que ocorreu certo indiciamento nacional que teve repercussão mundial.
Longe de qualquer registro sério ou até da ata da assembleia, a Síndica sem Noção, em 29/03/2025, admoestou a mãe de uma menina de onze anos por permitir que a filha fosse à piscina sem um adulto para vigiá-la.
Não sou adivinha, mas apenas uma narradora onisciente. Fato foi que Dora saiu à janela, viu a menina e logo pensou nos “efervescentes” hormônios do seu neto.
Sena Dora (que sempre dá mares para comandar as terras que julga serem dela) pensou alto, na janela:
— Segura sua cabra que meu bode está solto!
Em seguida, como boa general, ligou para o WhatsApp da síndica e pronto:
— Estava destruído o final de semana das malvadas Liliths!
………………….
Edna Domenica é autora do texto “A síndica sem noção” publicada pelo Café Literário de Notibras que assim o identifica: “Dissimulada, reacionária, usa e abusa sem pagar nada”.
