Parceria do GDF com IFB vai promover a formação profissional
Da reunião entre o governador Rodrigo Rollemberg e o reitor Wilson Conciani, do Instituto Federal de Brasília (IFB), a população do Distrito Federal pode esperar bons resultados. O encontro, que ocorreu nesta segunda-feira (9), prevê uma parceria do governo com a instituição para potencializar a oferta de educação profissional no DF.
Inicialmente, o objetivo é alinhar a agenda governamental com a do IFB, além de mapear as áreas que registram altas demandas: “Viemos apresentar algumas oportunidades de interação, porque há setores do DF que precisam de educação profissional, e nós podemos ajudar”, explicou o reitor. “Consolidar essa parceria é importante para toda a sociedade.”
De acordo com o reitor do instituto, faltam 1 milhão de profissionais de nível técnico no DF. Rodrigo Rollemberg lembrou que essa carência é uma das maiores demandas da população: “É um compromisso nosso a ampliação técnica e tecnológica da mão de obra, portanto a parceria com o IFB é uma prioridade absoluta para o governo”, disse. “É um projeto que nos anima e estimula, porque é uma necessidade do DF”, resumiu Rollemberg.
Na próxima sexta-feira (13), os representantes do instituto reúnem-se com a equipe técnica do governo para começar a alinhavar medidas concretas. Uma das propostas do instituto foi apresentada ao governador na reunião de hoje. A iniciativa pretende levar à área da saúde profissionais do curso de formação de técnico em manutenção de equipamentos biomédicos, grade ofertada no IFB e em falta no mercado.
Com seis anos de funcionamento, o Instituto Federal de Brasília contabiliza cerca de 30 mil alunos. Além dos 32 cursos técnicos e 400 de qualificação, o IFB tem 11 graduações superiores, como licenciatura em dança e em letras (língua espanhola). A instituição engloba 10 campi distribuídos em nove regiões administrativas.
O governador prometeu criar condições para que os da Ceilândia, da Estrutural, de São Sebastião e do Riacho Fundo sejam inaugurados o mais rapidamente possível. As unidades funcionam em sedes provisórias, e algumas obras estão em finalização.
Paula Bittar, Agência Brasília
