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Movimento feminista ocupa rua em defesa do corpo e da moral

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Diversos movimentos feministas saíram às ruas neste sábado para protestar contra o machismo e pela ampliação dos direitos das mulheres.

A Marcha Mundial das Mulheres ocorreu conta com batuques, bandeiras, palavras de ordem e panfletagem. Segundo a página do grupo na internet, a iniciativa é pelo “combate à violência sexista, (contra) a mercantilização do corpo da mulher, inclusive no período de Copa do Mundo, (pelo) direito do aborto legal e seguro, construção do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e soberana que faça valer paridade de gênero, representação e políticas públicas efetivas para mudar a vida das mulheres (…)”.

O principal tema levantado é a prostituição durante a Copa do Mundo. “Nós repudiamos a cooptação do discurso  feminista ‘meu corpo me pertence’ para ‘meu corpo é meu negócio’. Por isso, somos contra o projeto do Deputado Jean Wyllys que legaliza a cafetinagem, consolida a sexualidade como um serviço comercial de compra e venda e aprofunda a exploração das mulheres”, diz a representante da marcha em São Paulo, Maria Fernanda.

Os protestos em Cutiba contaram com a presença de membros da Marcha das Vadias e do Comlutas. Em São Paulo, diversas entidades e até partidos políticos se envolveram no protesto, que teve início na avenida Paulista.

Os protestos foram da Marcha Mundial das Mulheres foram programados para São Paulo (em frente ao Masp),  Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (na Lapa), Parintins (AM),  Mossoró (RN), Recife (PE), Aracajú (SE), Esteio e Porto Alegre (RS), Belém (PA), Salvador (BA), Brasília (DF), Cuiabá (MT)  e nas cidades cearenses de Canindé, Quixadá e Fortaleza.

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