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Excesso de oferta pode reduzir custo de frutas, legumes e verduras

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Além de não correr risco a curto prazo de desabastecimento de hortifrutigranjeiros no Distrito Federal, alguns produtos podem ter preços reduzidos pelo aumento da oferta. É o que avalia o presidente das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), Renato Dias, que fez questão de tranquilizar os brasilienses em relação aos reflexos da greve dos caminhoneiros na capital. A paralisação foi iniciada no último domingo (22).

“Podemos ter casos de superabastecimento de alguns itens, pois os agricultores que normalmente mandam suas produções para os estados em que é necessário passar pelos pontos bloqueados tendem a direcionar essa carga para o DF, evitando que esses produtos se percam no caminho”, explicou Dias. “Isso aumenta a oferta e gera uma redução do valor comercializado.”

Segundo ele, até o momento, a paralisação dos caminhoneiros não afetou o abastecimento no DF. Porém, alguns produtos trazidos de outros estados, como frutas, podem ser levemente comprometidos, caso os bloqueios durem por muito tempo. Para os demais produtos, só haverá prejuízos se as manifestações ocorrerem nas principais rodovias utilizadas para a entrada de alimentos na região, como as BRs-040, 050 e 060.

O chefe de Estatística da Ceasa, Fernando Santos, deixou claro que, da forma com que a mobilização está sendo conduzida, a capital não sofrerá impactos significativos: “O único reflexo que pode ocorrer são cargas de produtos pontuais chegando com atraso e, como são perecíveis, essa demora na estrada pode causar perda de até 30% do estoque”.

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