Telhado de vidro da Câmara é apedrejado com ideia das passagens
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A decisão de permitir que parlamentares tragam seus cônjuges a Brasília com dinheiro do contribuinte começa provocar reações duras. “Estão promovendo uma ilegalidade; é o indivíduo [que foi eleito] e não sua esposa, papai ou cachorrinho. Isso é inaceitável, além de antiético e antirrepublicano. Como justificar essas prerrogativas familiares em um país com uma crise econômica como a nossa? Os deputados deveriam mostrar solidariedade ao governo e economizar, em vez de fazer esse exibicionismo de privilégios. Trata-se de mais um péssimo exemplo de nosso Legislativo, que desconhece que, na República, todos são iguais”, ataca Roberto Romano, professor de Ética Política da Universidade Estadual de Campinas.
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