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Tribunal de Contas alerta Buriti para ponto crítico na administração

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O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apresentou, nesta sexta-feira (6), a secretários de Estado e administradores regionais do DF, um documento em que enumera as principais falhas e ilegalidades cometidas na gestão pública distrital nos últimos anos.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, esse tipo de iniciativa é muito positivo. “Viemos aqui para aprender e contamos com o tribunal para fazermos um governo com lisura, transparência e ética”, afirmou Doyle. “Com ações como essa, o tribunal está agindo preventivamente para evitar a ocorrência de possíveis erros.”

O levantamento, distribuído durante o Seminário com Novos Gestores, ocorrido nesta sexta-feira (6), no plenário da instituição, destaca áreas estratégicas e de risco, como saúde, educação, obras, segurança pública e mobilidade.

O objetivo da ação é manter um diálogo produtivo entre o tribunal e o governo do Distrito Federal, de forma a prevenir o desperdício de recursos e ainda proporcionar mais celeridade, economia e eficiência nas contratações públicas, na realização de obras e na prestação de serviços à população.

Além do diagnóstico da gestão de recursos, obras e serviços públicos no DF, produzido a partir de auditorias, inspeções e fiscalizações realizadas pela instituição, o TCDF oferece sugestões e recomendações para solucionar os problemas apresentados.

Os pontos críticos identificados vão desde a locação de imóveis pela Polícia Militar do DF — com pesquisa de mercado restrita e ausência de avaliação técnica — à falta de acesso da população a serviços ambulatoriais da rede pública de saúde.

O relatório aborda, ainda, o atendimento insatisfatório de quem precisa de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e problemas de armazenamento e distribuição de remédios.

A gestão do novo sistema de transporte público coletivo, em implantação, e as condições das instalações físicas das escolas da rede pública de ensino também são objeto de críticas do Tribunal de Contas.

Isaac Marra, Agência Brasília
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