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Cid não resiste a ‘achacadores’ da Câmara e deixa a equipe de Dilma

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Cid Gomes não é mais ministro da Educação. Ele pediu demissão nesta quarta-feira após participar de uma sessão tensa na Câmara dos Deputados, na qual atacou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados que considera oportunistas.

Cid foi à Câmara dos Deputados prestar explicações sobre uma declaração que deu na Universidade Federal do Pará de que haveria entre 300 e 400 deputados federais “achacadores”. Para ele, esses parlamentares apostam na fragilidade do governo para ganhar vantagens.

Nesta quarta, Cid Gomes pediu desculpas a quem tenha se sentido ofendido, mas partiu para o ataque. Ele disse que deputados da base que não votam com o governo deveriam “largar o osso” e virar oposicionista. Apontando para Cunha, respondeu uma afirmação do peemedebista, que havia classificado o ministro como “mal-educado”. “Prefiro ser acusado de mal-educado que ser acusado de achaque”, disse.

A postura do ministro repercutiu mal entre os deputados, que passaram a pedir sua demissão. O PMDB começou a pressionar o Palácio do Planalto. “Se não cair ele, cai o governo”, disse um peemedebista após as declarações no plenário da Casa.

Cid Gomes se irritou e abandonou a sessão depois de ter sido chamado de “palhaço” pelo deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ). Quando pediu respeito, Cunha reagiu e disse que ele só podia falar com sua permissão.

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