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Após ficar ‘surdos’, distritais prometem troco para telefônicas

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Os deputados distritais parecem estar dispostos a não permitir que seus telefones fiquem mudos mais uma vez, como ocorreu na semana. Não foi por falta de pagamento, como se chegou a noticiar, mas por falha na operadora que atende a Câmara Legislativa.

Para evitar que a situação constrangedora se repita, os parlamentares resolveram fechar o cerco às empresas de telefonia e à Anatel, agência responsável por controlar e fazer o setor funcionar.  O primeiro passo foi dado nesta quinta-feira 9, com a aprovação de uma Comissão Geral para discutir o problema. O evento será no dia 7 de maio.

Mas o debate não está afeto apenas à surdez dos telefonemas dos distritais. O problema aflige toda a sociedade. Portanto, a discussão será abrangente, afirma o deputado Júlio César (PRB). “Queremos melhorar um serviço precário, que afeta toda a sociedade”, disse.

Júlio César lembrou que as empresas prestadores de serviços de telefonia são recordistas em reclamações, violando os direitos dos consumidores. “Essa iniciativa visa debater sobre um serviço que atualmente é necessário para a maioria das pessoas, e que muitas vezes deixa muito a desejar”, sentenciou.

Também a favor da medida, o deputado Chico Vigilante (PT) lembrou que, em gestão anterior, os dirigentes de operadoras de telefonia foram convocados pela Comissão de Defesa do Consumidor e se comprometeram a sanar vários problemas.. Porém, admite, nada foi resolvido “Este é um bom momento para cobrarmos as promessas feitas”, afirmou.

Vigilante, que é presidente da comissão, sugeriu convidar para o debate o Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público, a comissão de defesa do consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor.

Felipe Meirelles

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